Portal – Gil Fuentes

Willy Damasceno – Uma trajetória de sucesso!

Postado em 27 de agosto de 2021

Willy Damasceno deixou sua marca registrada no circuito social. Intenso e estabanado era sempre notado quando entrava em um salão, mas saia sempre à francesa. Divido a cena acima com ele, minha esposa Vera Fuentes e a querida colunista de Campinas, Betty Abrahão, em sua comemoração de 36 anos de colunismo social, em 2011, no Clube de Campo.

Fotos: Arquivo pessoal

Na manhã do último domingo (22), por volta das 6 horas, Willy Damasceno estava deitado na rede, na copa da sua casa, que ele chamava de “shalom”, e após fazer uma postagem em suas redes sociais foi acometido de um infarto fulminante, aos 71 anos.

Foi encontrado por seu companheiro, Daniel Silverio, que fez os primeiros socorros, mas de nada adiantou.

Willy atuou por 47 anos no colunismo social, deixando um legado de glamour no ar. Era festeiro e sabia como ninguém como conduzir uma noite chique.

Iniciou sua trajetória no jornal “O Diário de Mogi”, em 1975, tendo passado por outros órgãos de imprensa, até firmar o seu Caderno W, o qual também tive o prazer de escrever.

Viveu intensamente e costumávamos dizer que nós (eu e ele) éramos uma “espécie em extinção”, porque o colunismo social estava deixando de existir e nós havíamos resistido, uma vez que migramos para as redes sociais (Site, Instagram, Facebook, YouTube e as famosas Lives – ele fazia pelo Instagram e eu faço pelo Facebook e YouTube).

Exerço o colunismo social há 31 anos e posso dizer que tive bons momentos ao lado do Willy. Tivemos sim diferenças que ficaram no passado e o amadurecimento deixou todas as rusgas de lado.

Também se mostrou amigo e parceiro da vida. Com sua morte súbita o colunismo social do Alto Tietê perdeu – sem dúvida – um grande nome.

Willy foi velado no Velório Cristo Redentor, na Vila Oliveira, em Mogi das Cruzes e sepultado Cemitério Central de Arujá, na manhã do dia 23 de agosto.

Muito triste sua partida tão repentina!