Entrevista com Marcelo – Chaçaria Água Doce

Postado em 06 de setembro de 2012

 

Começou sua trajetória como garçom, em Guaratinguetá, na Água Doce Cachaçaria. Rapidamente passou a ser barman e gerente de uma casa da rede Água Doce, em Osasco. Formou-se Técnico Hoteleiro e Administração de Hotel. Sua determinação rendeu-lhe o convite para compor a equipe interna da rede e assim passou a auditar todas as casas. Foi quando detectou que a casa de Suzano estava fora dos padrões. Com a desistência do antigo proprietário, o dono da rede ofereceu-lhe a casa suzanense, que virou “point” dos descolados de bom gosto.

 

Iniciou sua trajetória como garçom na rede Água Doce? Fale sobre isso?

Marcelo Eduardo de Faria Oliveira – Comecei em 1999 em Guaratinguetá, interior de São Paulo. E fiquei sabendo que estavam montando uma equipe em Osasco para uma inauguração, sem pensar duas vezes me inscrevi e fui selecionado. Foi nesta casa de Osasco que começou minha trajetória. Fui garçom, barman e de repente gerente, e com minha pouca experiência mais muita vontade de crescer na rede Água Doce, fiz muitos contatos.

 

Logo passou a gerenciar a casa? 

Marcelo – Foi tudo muito rápido. Rapidamente eu estava à frente de outras casas como Moema, Vila Madalena, Jahu. Foi quando veio a proposta do franqueador para me juntar a equipe interna da rede.

 

Como surgiu a oportunidade de vir para Suzano como proprietário de uma loja da rede? 

Marcelo – Quando o franqueador me chamou para equipe interna, era basicamente fazer auditoria da rede, ou seja, as casas que estavam fora do padrão da rede Água Doce. Viajei por varias lojas da rede e Suzano foi marcada para ser a última do ano. No dia 17/12/2009 cheguei à cidade de Suzano. E logo vi que a casa de Suzano não estava nem perto dos padrões da rede. E foi feita a notificação para a central que por sua vez fez a notificação ao antigo proprietário que abriu mão, pois não tinha condições financeiras para investir em uma reforma tão necessária. Foi quando o franqueador me ofereceu a oportunidade de ser o proprietário, e como era algo que eu já estava em busca há muito tempo, não pensei duas vezes.

 

Qual o diferencial da casa de Suzano? 

Marcelo – Hoje á Água Doce Suzano está dentro de todas as normas da rede, e, além disso, estamos sempre nos adaptando à cidade.

 

A cachaça é muito apreciada? 

Marcelo – Hoje o Brasil tem orgulho de ter a cachaça como seu produto oficial. Ou seja, só o Brasil produz cachaça, e com isso caiu muito o mito que a nossa cachaça é um produto de baixa qualidade, já que muitos países buscam no Brasil a cachaça para ser apreciada em seus banquetes.

 
Fale sobre a diferença da cachaça e da tão falada pinga? 

Marcelo – A cachaça é um produto todo artesanal, desde a plantação até a colheita da cana-de-açúcar, e com isso se torna um produto com pouca química que se reflete diretamente na qualidade e principalmente no dia seguinte. A cachaça tem que ter um descanso mínimo de seis meses para ser considerada uma cachaça. E a pinga é totalmente industrial, ou seja, a cana que é colhida hoje, às 8 horas e por volta das 14 horas já está engarrafada por conta das químicas utilizadas.

 

O que mais oferece no restaurante? Posso chamar a Água Doce de restaurante?

Marcelo – Sim, é um restaurante de comida típica brasileira, com vasto cardápio, que conta com mais de 80 tipos de pratos, desde o feijão tropeiro (verdadeiro) até pratos a base de filet mignon e picanha. E ainda temos saladas e porções diversas, que são servidas como aperitivos para os frequentadores da casa, que gostam de uma happy-hour bem formatada.

 

Estes escondidinhos são famosos e agradam muito a todos os paladares. Fale deles. 

Marcelo – Os escondidinhos… estes são a maior joia da rede Água Doce. Criados a partir de pratos do nordeste. Com base na mandioca e na carne de sol. A rede Água Doce tem a receita desde sua inauguração, que foi em 1992 em Tupã, interior de São Paulo. Hoje com várias opções de recheios, o mais famoso é o de carne de sol sem dúvida alguma. Este prato sim tem o sabor do Brasil.

 

Só abre para almoço aos domingos. Por quê? 

Marcelo – Sim, só aos domingos (hoje temos almoço). Está muito difícil para montar boas equipes, e com isso ficamos sem mão de obra, para ter duas jornadas. Então priorizamos o atendimento noturno com muita qualidade para atender muito bem os nossos clientes e os almoços de domingo que também servem como confraternizações familiares.

 

Um lugar 
Suzano

Um filme 
Marley e Eu

Uma música 
Hoje a noite não tem luar

Um momento 
Nascimento de minhas filhas

Deus
Tudo

Família
Primordial

Uma mulher
Minha mãe

Um homem
Meu pai

 

Fotos: Eduardo Romano

 

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