74 anos de Jair Rodrigues
Postado em 06 de fevereiro de 2013
Para quem não sabe, Jair teve várias profissões durante a juventude, no interior de São Paulo. Foi engraxate, mecânico, pedreiro, entre outras ocupações até participar de um programa de calouros da Rádio Cultura e se classificar em primeiro lugar. A partir daí passou a atuar como crooner em casas noturnas, radicando-se na capital paulista em 1960.
Lançou compactos e o LP “O Samba Como Ele É”, contendo a música “O Morro Não Tem Vez”, que Tom e Vinicius, o primeiro sucesso lançado pelo cantor. Seu nome tornou-se mais conhecido a partir de 1964, quando gravou o grande sucesso “Deixa Isso pra Lá” (Alberto Paz/ Edson Menezes), considerado uma espécie de precursor do rap, por ter uma parte falada, em ritmo funkeado. Em 1965 conheceu Elis Regina e gravou com ela três LPs ao vivo, “Dois na Bossa”, volumes 1, 2 e 3.
O sucesso foi tanto que Elis e Jair passaram a comandar um programa da TV Record, O Fino da Bossa, um dos mais importantes musicais da televisão brasileira. Participou também de festivais, dividindo em 1966 o primeiro lugar no Festival da Record. Sua interpretação de “Disparada” (G. Vandré/ T. Barros) empatou com “A Banda” de Chico Buarque. No mesmo ano lançou um de seus maiores sucessos, “Tristeza” (Niltinho/ Haroldo Lobo).
Também atuou em festivais no exterior, como Montreux e San Remo. Outras músicas que se tornaram populares na voz de Jair Rodrigues foram “Triste Madrugada” (Jorge Costa), “Casa de Bamba” (Martinho da Vila), “Tengo-Tengo (Mangueira, Minha Querida Madrinha)” (Zuzuca) e “Vai, Meu Samba” (Ari do Cavaco/ Otacílio de Souza). Continuou em toda a carreira mantendo uma agenda regular de shows, discos e turnês, e permanece em atividade até hoje.
#ParabensJairRodrigues
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