Azeite – qual a diferença?

Postado em 03 de fevereiro de 2020

 

Qual é a diferença entre os azeites de oliva virgem, extravirgem e refinado?

 

Você costuma ficar confuso na hora de comprar o azeite de oliva? Há tantas opções no mercado, não é? As três variedades mais conhecidas são a virgem, a extravirgem e a refinada. Mas você sabe qual é a diferença entre elas? Qual é a mais saudável?

 

Todos os azeites de oliva têm como matéria-prima a azeitona. O que os diferencia é o número de etapas de refinamento pelas quais passam. Isso altera a acidez do óleo, ou seja, a qualidade. Quanto menor for seu índice de acidez mais benefícios ele terá, explica Daísa Mara Pinhal, nutricionista do Oba Hortifruti, em São Paulo.

 

Dos três tipos, o que tem menor acidez (até 1%) é o extravirgem, por isso, aposte nele! Esse óleo possui substâncias que combatem o colesterol ruim. Também impede o depósito de gordura abdominal, afinando a cintura e afastando o risco de doenças cardíacas e diabetes. Só não pode abusar na quantidade, pois uma colher de sopa contém cerca de 108 calorias! O ideal é consumir duas colheres de sopa por dia: uma no almoço e outra no jantar.

 

E como deve ser usado? É recomendável utilizá-lo em pratos que não vão ao fogo, como, saladas, pães, queijos e outros petiscos. Se aquecido, esse óleo pode perder suas propriedades benéficas.

 

“Já para pratos quentes, como carnes, o azeite virgem é a melhor opção. Mesmo sendo um pouco mais ácido que o extra (até 2%), ao ser aquecido, seu aroma é ressaltado e seu sabor é mais adocicado”, afirma a especialista.

 

E o tipo refinado? Melhor usá-lo em frituras. Ele tem mais de 2% de acidez; porém, ainda assim, é mais saudável que o óleo tradicional de soja, por exemplo. Mas cá entre nós, o melhor mesmo é não consumir frituras, não é? Assim você manterá uma vida mais saudável.

 

Fonte: Abril (http://goo.gl/cH3Hor)

 

O azeite extra virgem pode ser obtido tanto de frutos maduros, como de frutos “verdes”, por extração mecânica, que pode ter ou não ter aquecimento. O aquecimento da pasta de azeitona aumenta a quantidade de azeite extraído do fruto, ou seja, melhora o rendimento de extração. Entretanto, pode acarretar na perda de alguns componentes voláteis presentes no azeite, como aromas, odores e substâncias antioxidantes, mas sem afetar significativamente as qualidades nutricionais do azeite, que estão associadas principalmente ao alto teor de ácido graxo oléico. Atualmente, não existe “segunda extração”, ou “segunda prensagem” e a diferença básica entre o azeite extra virgem e azeite tradicional, em termos de obtenção, é que o extra virgem é obtido somente pela extração mecânica, na qual a azeitona é “prensada” e dela é extraído o óleo (azeite).

 

 

Os melhores azeites de oliva são produzidos no Mediterrâneo, como Portugal, Espanha e Itália – lugares onde as oliveiras são cultivadas com critérios exigidos por entidades internacionais”, avisa a nutricionista. A sugestão para escolher um produto confiável é observar o selo de qualidade, e ler as informações sobre a procedência.

 

 

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