Eduardo Zugaib é o entrevistado deste domingo

Postado em 09 de novembro de 2014

 

Você tem uma história na área de comunicação e marketing. Porque resolveu seguir carreira solo, como palestrante e escritor?

Eduardo Zugaib – Seja como palestrante, treinador ou escritor, continuo focado em comunicação, que é a minha principal plataforma de conteúdo. Na minha empresa trabalhamos justamente atacando problemas relacionados à comunicação entre líderes, equipes internas e comerciais, enfim, na organização como um todo. O que fiz foi ‘pular o balcão’: deixei de focar o cliente externo e passei a atuar dentro das empresas, buscando, essencialmente, a mesma coisa: engajar pessoas.

 

Foto: Jorge Beraldo

 

 E o professor? Está adormecido?

Eduardo – Nunca. A diferença é que, se antes dedicava-me à outras instituições de ensino, hoje me dedico à minha empresa de educação corporativa, desenvolvendo ações plenamente relacionadas ao desenvolvimento de pessoas, seja como consultor, coach, treinador ou palestrante.

 

Acredita mesmo que a comunicação é capaz de transformar pessoas?

Eduardo – Acredito, professo e provo na prática. A comunicação encurta a distância que existe entre as pessoas, no trabalho ou na vida. Atuamos na eliminação destas distâncias e ruídos, melhorando a performance de profissionais e equipes. Os resultados? Otimização de recursos, redução de perdas, aumento da produtividade e da visão de negócios. A premissa é simples e poderosa: melhorando pessoas, melhoramos os resultados.

 

TESTA-Eduardo e Silvana Zugaib

Acima com a esposa Silvana Zugaib no lançamento do livro "A Revolução do Pouquinho".

 

Suas obras fazem sucesso e foram adotadas pelo Programa Nacional da Biblioteca Escolar do Governo Federal. Como foi isso?

Eduardo – Essa foi uma das realizações que a literatura me rendeu: chegar em todas as bibliotecas públicas do Brasil. E vai além: meus 3 livros juvenis são hoje adotados em escala crescente em praticamente todos os estados brasileiros, tanto na rede pública quanto particular de ensino.

 

Porque escolheu os jovens como pano de fundo dos seus livros?

Eduardo – Já era articulista de diversos veículos, mas foi a literatura juvenil que me ‘adotou’ oficialmente como escritor, permitindo-me publicar meus 3 primeiros livros. Um desafio e tanto, pois é preciso conversar não apenas com a mente, mas principalmente, com o coração do jovem.

 

Como surgiu Gotham Sampa City, publicado pela Editora Melhoramentos, em 2006?

Eduardo – Gotham nasceu da crônica de mesmo nome, vencedora do Prêmio Biblioteca Mário de Andrade de Literatura – SP 450 anos. Do prêmio, surgiu o convite da Editora Melhoramentos, que gostou da mescla entre ficção e realidade do texto.

 

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Acima com Walter Longo, profissional de destaque na comunicação e marketing do Brasil e
uma das autoridades que validou o livro.

 

 

Em 2008 a Editora Melhoramentos publicou Denny Tem que Correr. Em 2010 a Ser+ publicou no livro Ser+Líder seu ensaio “Equilibrar Pratos, Afinar Pessoas”. Em 2011, também pela Melhoramentos, publicou “ A Estranha Rua 7”. Como surgem suas obras?

Eduardo – Cada obra nasceu de movimentos diferentes. Na composição delas, ‘costuro’ experiências pessoais, vivências profissionais, estudos dirigidos, além da observação de fatos que tenham acontecido com outras pessoas ou com tendências do mundo. O “Estranha Rua 7”, por exemplo, já falava em 2011 da crise de água, de ditaduras e outros assuntos em discussão hoje em dia…

 

No dia 30 de outubro você lançou o livro “A Revolução do Pouquinho – Pequenas Atitudes Provocam Grandes Transformações”, pela DVS Editora. Fale um pouco dele.

Eduardo – A Revolução do Pouquinho é meu primeiro livro escrito para o adulto, que traz muito das visões que compartilho em palestras e treinamentos. Ele oferece ao leitor um processo estruturado de autoliderança, onde abordo fatores que, na minha visão, formam uma ‘motivação de verdade’, sustentável e, principalmente, de resultados. E colocamos a ‘tal’ da motivação no devido lugar: o de causa, não de efeito. É um livro que vai além da simples invocação do ‘pensamento positivo’, avançando sobre o sentir, o agir e, principalmente, a capacidade de medirmos tudo isso. Daí estar sendo lido – e validado – não apenas por quem já lia livros motivacionais, mas também pelos mais céticos com obras do gênero.

 

JOGO RÁPIDO

 

Um lugar – A chácara da família, em Taiaçupeba. Lugar de paz e reconexão

Um cheiro – De café fresquinho…

Uma cor – Preto

Um livro – Sem modéstia alguma, A Revolução do Pouquinho…rs

Um filme – A Corrente do Bem… sensacional!

Uma música – Suspicious Minds. Quem já viu a palestra Revolução do Pouquinho sabe o porquê…

Um momento – O dia em que pudemos levar o cachorrinho de meu pai ao hospital, para visitá-lo, já na fase terminal do câncer. Difícil explicar em palavras…

Um homem – Meu pai, que até o último minuto de consciência, já completamente paralisado, ainda agradecia a Deus

Uma mulher – Minha mãe, a maior líder que já conheci

Deus – O nexo que falta entre tudo que, aparentemente, está solto por aí no mundo

 

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