Em entrevista, Ingrid Babicsák Cenciper conta como surgiu a paixão pelo inglês

Postado em 21 de maio de 2013

 

Iniciou cedo a carreira de bailarina, mas valeu apenas como aprendizado. Fez duas faculdades ao mesmo tempo, Direito e Letras e passou a dar aulas de inglês ao mesmo tempo. É pós-graduada em Ensino Superior, formada em inglês, francês e espanhol.

 

Qual era seu sonho de criança?
Ingrid Babicsák Cenciper – Nossa, uma pergunta difícil de responder, pois sempre quis fazer várias coisas. A princípio queria ser jornalista, sempre gostei da área de comunicação, mas acabei optando pelo direito, por gostar de debates, dar minha opinião, defender o que eu acredito estar certo, e fazer algo importante pelo meu País, e jamais imaginei que seria professora, mas amo o que faço.

 

Dançou durante muitos anos. Não quis seguir a carreira? 

Ingrid – A dança sempre foi a minha grande paixão, comecei com o ballet clássico, depois o jazz, assim veio o street dance, dança de salão, dança húngara e outras, mas também sempre gostei muito de atuar, então nunca fui apenas uma bailarina, eu gostava de dançar e encenar, mas nunca pensei em seguir carreira, até porque nunca tive físico para isso, mas a dança em si, foi algo essencial para a minha formação, além da postura, flexibilidade, desenvoltura e ser bem cara de pau… risos.

 

 

 

 

Já quis ser presidente do Brasil. Como foi isso?
Ingrid – Verdade. Lembro-me como se fosse hoje do concurso que ganhei na Rede DS de Comunicação. Você me entrevistou e perguntou o que eu gostaria de ser. Realmente sempre fui muito pretensiosa, sempre sonhei alto. E eu gostaria de ser a primeira mulher presidente para mudar a educação no nosso País, eu sempre quis ser uma pessoa que de alguma forma pudesse representar algo no Brasil, cheguei a trabalhar na política, e até já pensei em começar uma carreira nessa área, mas amadurecendo, percebi que não precisaria ser presidente para ser transformadora. Como professora e educadora, tenho a possibilidade de semear muito mais, passando para meus alunos além que uma matéria de inglês, como respeito, tolerância, a importância de ser persistente e inovador. Não me arrependo de ter mudado de ideia.

 

Como surgiu seu amor pelo inglês? 

Ingrid – Esta história é longa, nunca gostei de inglês, mas sempre fiz curso na Fisk , porque minha mãe, Veneza, sempre me incentivou, e sempre dizia que independente da minha profissão, quantos mais idiomas eu falasse, seria melhor para o meu futuro, e assim dei continuidade mesmo sem gostar. Até que com 17 anos, já quase me formando, e graças à dança fui convidada para treinar os alunos para uma festa de Halloween, e comecei a dar aulas de reforço, depois vieram os grupos de crianças, e nesta época, comecei a fazer o curso de Direito, até então levava apenas como um hobby, uma forma de manter o meu inglês, depois de três anos, já na metade do curso de Direito, percebi que realmente o inglês fazia parte da minha vida, e minha mãe sugeriu que eu fizesse mais uma faculdade, a de Letras, pois em minha opinião, não bastaria ser professora sem uma formação, acabei fazendo, no período da manhã o curso de Direito, a tarde dava as aulas de inglês e no período noturno o de Letras, me formei nas duas no mesmo ano, todos achavam que eu era louca. Depois que me formei comecei a dar aulas de inglês na Fisk, mesma escola que eu tinha estudado, e assim veio a ideia de ter uma escola, e logo depois tivemos a oportunidade de comprar a Fisk de Suzano, mas falando assim parece muito fácil, me lembro de tantos testes que eu fiz em várias escolas para dar aula, quantos “não” eu recebi, mas eu nunca desisti de nada que eu realmente acreditasse e assim realizei um sonho de ter um negócio próprio.

 

E a Fisk Suzano? A que se deve o crescimento da escola? 

Ingrid – A Fisk de Suzano é uma escola muito especial para mim. Quando assumi a escola quis fazer algo totalmente diferente das demais, com aulas diferenciadas, aulas de conversação, aulas de dança, aulas de teatro, aulas de culinária, reforço, vídeos e temáticas. Desta forma os alunos aprendem com muito mais prazer. Faço intercâmbio para vários países, e eu acompanho meus alunos, fico um mês com eles assessorando e passando tudo sobre uma nova cultura. Resumindo, faço tudo o que eu sempre gostei, coloco em prática aquilo que eles aprendem na teoria, este é o grande segredo. Sei que não sou perfeita e tenho muito que aprender, mas quando você tem uma equipe qualificada, uma estrutura de alto nível, um material eficaz e uma família te apoiando, não têm como dar errado.

 

E a unidade de Itaquaquecetuba? 

Ingrid – A Unidade de Itaquá ainda está crescendo, tem apenas um ano e quatro meses, mas tem a mesma qualidade, professores e atendimento como da escola de Suzano, já estou com uma projeto de ampliação devido a grande procura. Itaquá já foi diferente, abrimos a escola do zero, estou muito feliz com o resultado, e com certeza virão muito mais escolas.

 

 

 

Jogo Rápido

 

 

Um lugar
Hungria

Um cheiro
Da praia

Uma cor
Todas

Um filme
O Diabo veste Prada

Uma música
Big girls don´t cry, da Fergie

Um momento
Meu casamento com o Eduardo Cenciper, inesquecível

Uma mulher
Minha mãe Veneza de Almeida Babicsák

Um homem
Tenho três: meu pai Paulo Babicsák; meu marido e Mr Fisk

Deus
Fé, essência de tudo, independente de religião

 

 

Fotos: Eduardo Romano

 

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