Kátia De Bastiani é a entrevistada deste domingo
Postado em 30 de novembro de 2014
Ela saiu da sala de aula direto para os palcos e acaba de vencer uma importante etapa
sendo selecionada para uma das mais badaladas casas de chá de São Paulo
Qual sua formação?
Kátia De Bastiani– Magistério, ensino superior (Pedagogia). Além de vários anos de especialização na Escola da Vila em São Paulo (Morumbi).
Cansou de ser professora?
Kátia – Nunca, adoro o desafio de ensinar e aprender com as crianças. Mesmo estando fora da sala de aula, me realizo participando do dia a dia dos alunos, afinal, no Colégio Formação Suzano, somos como uma família, participamos e conhecemos cada aluno em suas particularidades.
Hoje você é coordenadora pedagógica do Colégio Formação. Como chegou nisso?
Kátia – Bom, devo tudo que sou e tudo que aprendi profissionalmente a minha querida amiga e ex-diretora Suzy Nakaya (que Deus a tenha). Durante muitos anos compartilhamos experiências escolares, tanto positivas quanto negativas, o que me fez crescer profissionalmente e desenvolver a capacidade de atuar na área. Inicialmente, resisti muito. Não queria de forma alguma sair da sala de aula, pois me sentia feliz, realizada, amava preparar aulas e ver de “pertinho” o desenvolvimento de cada aluno, me dedicava muito! Sem contar o receio de enfrentar o “novo”. A mudança sempre nos assusta. Verdadeiramente eu não tinha o intuito de me tornar coordenadora, mas de fato me encontrei, pois posso unir as duas coisas que mais gosto de fazer: trabalhar com a educação e ainda dançar com os alunos, preparando as coreografias em épocas de eventos do colégio.
Como a dança entrou na sua vida?
Kátia – Sempre gostei de dançar. Mas de fato ela iniciou em minha vida quando passei a participar de um grupo na igreja evangélica a qual eu frequentava. Era uma igreja bem “renovada”, com uma proposta para atrair adolescentes e jovens. Amava participar, dançava com muito entusiasmo.
E a dança do ventre?
Kátia – Essa eu fui conhecer depois de casada, com 24 anos. Participei de algumas aulas de jazz em uma academia da cidade que durou mais ou menos três meses, porém toda vez que eu descia as escadas para ir embora, escutava as músicas e o barulho dos xales. Eu espiava as aulas de dança do ventre e foi quando me convidaram para fazer uma aula e nunca mais parei, somente no período da maternidade. Achava que faria somente para me distrair e relaxar, mas não foi bem assim. Entreguei-me totalmente e hoje a dança do ventre não é mais somente um hobby para mim, faz parte de uma realização pessoal.
E trabalhar com as meninas do Grupo Dança & Charme. Como é?
Kátia – É gratificante, empolgante! Vejo em minhas meninas muito amor por esta arte. Sou uma professora super exigente. Cobro delas o máximo que cada uma pode dar. Não somente o dançar “lindamente” e a técnica, mas sim algo que vai além, o que durará por toda vida. Responsabilidade e compromisso acima de tudo.
Como é fazer parte do grupo do Espaço Artístico Luana Pinheiro?
Kátia – Nossa, é demais! Participo deste grupo há nove anos. Sou a mais antiga do grupo, aprendo muito com as meninas mesmo sendo “novinhas” tanto de grupo, quanto de idade, são muitas risadas durante a aula e descontraímos o tempo todo. Amo muito.
Sua mais nova conquista foi ser aprovada na pré-seleção 2014 da Khan El Khalili – A Arte da Dança do Ventre, uma casa temática, com 14 ambientes diferentes, Casa de Chá e Cafeteria. Está confiante?
Kátia – Bom, agora preciso estar! Mas inicialmente eu não estava, achava que não passaria na Seleção, pois é algo super rigoroso e burocrático. E mesmo não parecendo, para estas coisas sou um pouco insegura. Se não fosse a perseverança e incentivo da minha professora, Luana Pinheiro, e amiga, Rosana Barbosa, acho que nem teria passado. São vídeos gravados, fotos, curriculum, e uma banca examinadora super rígida que te faz dançar uma música que talvez nunca tenha ouvido em sua vida! Um estresse, porém recompensador. De fato estou extremamente feliz, pois além de passar pelo processo do padrão de qualidade, virei Novos Talentos na casa, o qual me faz ser bailarina a dançar nos rituais da Khan El Khalili.
E ser mãe de um menino? Não frustrou seus sonhos?
Kátia – Jamais! Sempre soube que Deus me daria um menino, pois se fosse uma menina eu poderia estragá-la (risos). Meu filho é lindo, tudo que mais amo na vida, sou grata a Jesus por esta bênção maravilhosa que ele permitiu a mim.
A menina vem logo?
Kátia – Bom, não temos planos de ter outro filho. Mas quem sabe um dia mudamos de opinião.
JOGO RÁPIDO
Um lugar
Santa Catarina
Um cheiro
Do meu filho
Uma cor
Verde
Um livro
Força para viver
Um filme
Orgulho e preconceito
Uma música
Te agradeço (Batista da Lagoinha)
Um momento
Nascimento do meu filho
Um homem
Meu marido (Guilherme De Bastiani)
Uma mulher
Suzy Fujisawa (amiga guerreira)
Deus
Tudo