Marcus Rodrigues fala de sua trajetória e do Universo Piaget
Postado em 22 de julho de 2013
Marcus Vinicius Herbst Rodrigues, 42 anos, fisioterapeuta, especialista e doutor, trocou uma carreira de sucesso no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, pelo desafio maior de comandar uma instituição educacional na terra onde nasceu. Ele é o diretor-geral da Faculdade Piaget – Campus Suzano, que tem padrão de ensino de qualidade reconhecido no mundo.
Você é filho de Suzano. Por onde andou nestes últimos 20 anos?
Marcus Rodrigues – Com muito orgulho, nascido na Santa Casa de Suzano. Vivi por aqui até concluir o curso de Fisioterapia; fui para São Paulo para continuar os estudos, fiz especialização e doutorado, e atuei como fisioterapeuta na UTI de pós-operatório em cirurgia cardíaca no Incor, experiência que me fez enxergar a vida sob um prisma diferente, valorizando pequenas coisas como poder ajudar alguém a respirar sem a ajuda de aparelhos.
Quando recebeu o convite da Faculdade Piaget para ser o diretor?
Marcus – O projeto para Suzano é tão fascinante que me fez retornar após 20 anos. Deixei meu emprego de 15 anos no Incor como fisioterapeuta, supervisor do curso de especialização e pesquisador para esse novo desafio. Não o teria feito se não fosse por um grande projeto e uma grande instituição. Inicialmente, fui convidado a coordenar o curso de Fisioterapia. Isto me possibilitou estruturar um curso como sempre desejei, com total apoio da instituição. Além disso, fui chamado para lecionar em uma das escolas do Instituto Piaget em Portugal, na cidade de Viseu. Pude perceber a grandiosidade e a importância do Instituto Piaget no cenário da educação superior nos países onde está implantado. Com o credenciamento da faculdade em Suzano pelo Ministério da Educação (diga-se de passagem, com nota máxima), e a autorização para o curso de Fisioterapia, envolvi-me de vez no projeto, daí veio o convite para ser diretor-geral, função que desempenho com dedicação, orgulho e responsabilidade.
A educação ainda é um grande problema do Brasil. Qual a solução?
Marcus – As instituições de ensino não deveriam perder seu foco principal: a educação. A grande questão é quando a educação vira apenas negócio. Nosso objetivo é formar profissionais, e não apenas diplomar pessoas. Aqui em Suzano seguimos o exemplo e modelo Piaget internacional, que preza pelo alto padrão de qualidade na formação técnica de seus alunos e diferencial na ênfase da formação humanística.
Durante um tempo, imaginava-se que a faculdade estaria vinculada à Prefeitura de Suzano. Isto acabou?
Marcus – A Piaget nunca esteve vinculada à Prefeitura. A instituição venceu uma licitação internacional e tem a concessão de uso, por 80 anos, do terreno onde está instalada. Em contrapartida, deve oferecer bolsas de estudos à população carente, o que faz com muita satisfação, e recuperar uma área vizinha, transformando-a em um parque, obra que aguarda autorização da Prefeitura.
Qual a expectativa para o vestibular neste meio de ano?
Marcus – A faculdade vive uma nova fase. O que antes era dúvida agora passou a ser uma realidade. A Piaget vem se consolidando como instituição de ensino diferenciada pela sua nota de avaliação do MEC, por seu projeto pedagógico, mas também pelos preços acessíveis e compatíveis com a realidade da população. As expectativas estão sendo alcançadas. Digo isso porque a procura por provas agendadas é diária e ainda teremos o vestibular tradicional no próximo domingo, dia 28 de julho.
Quais os cursos oferecidos? Todos são autorizados pelo MEC?
Marcus – Por enquanto, são nove cursos oferecidos, todos autorizados e com excelente avaliação: Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Engenharia Ambiental e Engenharia de Alimentos. A faculdade dispõe de bolsas de 50% de desconto nas mensalidades e também aderiu ao Fies sem fiador, pelo qual o aluno pode financiar 100% do curso e só pagar depois de formado.
No campus da Piaget em Suzano, podemos encontrar o quê?
Marcus – Uma estrutura diferenciada, construída especialmente para o fim a que se propôs: ser um campus universitário. Hoje, contamos com três prédios, que abrigam 32 salas de aula, biblioteca com mais de cinco mil livros e salas de estudo, auditório multimídia, rede wireless, laboratórios de informática, anatomia, fisioterapia, química, física, entre outros. Mas o projeto prevê outros sete prédios, além de clínicas-escola que atenderão à comunidade.
JOGO RÁPIDO
Um lugar
Meu cantinho em Guararema
Um cheiro
De lenha queimando na lareira ou no fogão
Uma cor
Azul
Um filme
Patch Adams
Uma música
Love Is Stronger Than Pride (Sade)
Um momento
O nascimento do meu filho
Uma mulher
Minha mãe
Um homem
Meu pai
Deus
Grande arquiteto do Universo
Fotos: Eduardo Romano
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