Nave de Anavitória

Postado em 09 de janeiro de 2019

 

A relevância de Ana Caetano e Vitória Falcão para a música brasileira neste final de década extrapola os limites da obra fonográfica da dupla Anavitória. Além do talento das meninas no ofício de fazer e apresentar canções, reconhecido por um público cada vez maior, o caso de sucesso das duas se tornou algo importante também para quem faz música.

 

 

Isso começou a se desenhar assim que elas lançaram o primeiro álbum (em 2016) e logo furaram o bloqueio do sertanejo e do funk conseguindo penetrar o grande mercado lotando shows gigantes e entrando para as listas de mais tocadas do país nas rádios e nas plataformas digitais.

 

Por consequência imediata disso, acabaram por inspirar e influenciar decisivamente no som e na carreira de uma novíssima geração que surgiria em seguida – artistas que, como elas, trabalham atravessando de um lado para o outro as fronteiras entre MPB e música pop. Anavitória (ou “as Anavitória”, como os portugueses carinhosamente se referem a elas) mostrou que era possível chegar longe fazendo um som fora dos padrões estéticos então vigentes no mainstream. Por isso é que faz tanto sentido que, junto de seu empresário e “descobridor” Felipe Simas, Anavitória tenha criado seu próprio festival. A primeira edição do NAVE acontece no dia 31 de março de 2019, no Espaço das Américas, em São Paulo. E, como uma nave-mãe, elas abraçam outros jovens artistas que começam a trilhar caminhos parecidos com o delas. Cuidando para manter sempre a unidade estética, o lineup traz nomes em diferentes fases de carreira.

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