O cantor Alex Capela é o entrevistado deste domingo

Postado em 22 de novembro de 2015

 

Foto: Arquivo Charles Edward

 

Nasceu em São Paulo, mas mora em Poá. Desde cedo escolheu ser cantor e sofreu forte influência do rock.

 

Alex-Capela1

 

Qual sua formação?

Alex Capela – Estudei Publicidade e Propaganda na UMC na década de 90, mas para sorte do mercado publicitário abandonei o curso em virtude dos trabalhos com a música (rs). Já na música, tive a sorte de estudar com grandes professores, como: Nancy Miranda, Vivi Keller e Alexandre Bessa, este último no IC&T (Instituto de Canto e Tecnologia) em São Paulo.

 

Como a música surgiu em sua vida?

Alex – Desde muito pequeno com 7 ou 8 anos já “imitava” Michael Jackson na frente da TV (rs), com uns 12 anos, influenciado por amigos mais velhos, comecei a ouvir rock. Lembro de Owner Of a Lonely Heart do Yes, quando ouvi aquilo fiquei maluco, não entendia nada do que estava ouvindo, mas gostava. Um pouco mais tarde veio Guns and Roses, aí já era (rs), o rock entrou de vez na minha vida e naquele momento eu sabia que nunca mais iria me afastar da música e era aquilo que eu queria fazer.

 

Você toca algum instrumento? Compõe?

Alex – Toco violão e um pouco de guitarra e gaita. Mas meu instrumento de verdade é minha voz, o resto é firula (rs). Componho sim, aliás, gosto muito de compor, é muito legal interpretar, mas quando tocamos algo próprio estamos dizendo aquilo que queremos dizer e não o que os outros dizem.

 

Era seu sonho de criança viver da música?

Alex Capela – Ainda é (rs). Brincadeira (rs). Sim, a música é o que mais gosto de fazer. Dizem que se você fizer o que ama para viver, nunca precisará trabalhar. Acho que é isso que sinto. As vezes viramos o dia viajando para chegar até as cidades que vamos tocar, dormimos pouco. É muito cansativo, mesmo assim não troco essa vida por nada.

 

Sua pegada sempre foi o rock. Quem são suas influências?

Alex – Sim, apesar de ouvir muita coisa, o rock é sim minha praia.

Ouço desde sempre Beatles, U2, Pearl Jam,Deep Purple, Led Zeppelin , Queen e muito rock nacional também como Legião Urbana, Barão Vermelho, Cazuza, Paralamas, Titãs e muitas coisas da jovem guarda, muito Roberto Carlos com certeza (rs). Mas também gosto do “novo rock” como Muse, Artic Monkeys, e por aí vai.

 

Quais bandas já fez parte?

Alex – Nossa. Desde os 13 anos foram muitas (rs). Falso Cognato, The Fingers e Roxpopuli foram as que fiquei mais tempo.

 

Você é vocalista da Banda Alma Truque. Fale da formação da banda e onde se apresentam.

Alex – A Alma Truque tem Fernando Miyata na guitarra, Juninho Chrispim no baixo e Gui Figueiredo da bateria. Esta banda tem o foco no trabalho autoral. Participamos de festivais, mas também tocamos muito nos bares por aí. A gente se diverte demais juntos. E estamos preparando a pré-produção no nosso primeiro EP, previsto para ser lançado até julho do próximo ano se Deus quiser. Dá para conhecer um pouco da banda através do nosso canal no YouTube ou no nossa Fanpage no Facebook, ambos é só buscar por Alma Truque que encontrará facilmente.

 

Foto: Roberta Cavalcanti

Alma-Truque

 

Quando e onde a Alma Truque irá se apresentar?

Alex – Dia 12/12 no Buxixo Bar em Mogi das Cruzes e dia 19/12 na Toca do Gatto Pub, em Poá são nossos shows aqui no Alto Tietê.

 

Foto: Roberta Cavalcanti

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E a Banda RC na Veia? Como surgiu o convite para ser vocalista?

Alex – O Dudu Braga é um amigo de quase 15 anos, tocamos juntos em algumas bandas de classic rock. Ele faz palestras motivacionais e um dia me ligou dizendo que queria finalizar uma palestra tocando algumas músicas do Roberto Carlos (seu pai). Topei na hora (rs) e chamei o Fernando Miyata e o Juninho Chrispim, escolhemos algumas músicas, ensaiamos e fizemos o show. O resultado foi tão positivo que resolvemos transformar aquilo num show completo, e em junho de 2014 estreamos com o RC na Veia no Na Mata Café, em São Paulo.

 

Como foi cantar com o Rei Roberto Carlos?

Alex – Sabe que ainda hoje não consigo explicar direito. Com certeza foi uma das maiores emoções que senti na vida. Sei o quanto é difícil mesmo para grandes nomes da música terem a oportunidade de se apresentar ao lado do Rei. Comigo não foi diferente, mas tive que controlar a emoção para conseguir cantar, eu sabia da importância daquele momento. O Roberto tem uma energia difícil de explicar, mas acho que ele curtiu tocar com a gente também, porque depois da nossa estreia que teve a participação dele, já tiveram mais dois encontros, e com a mesma emoção.

 

Foto: Lê Tacillo/Ofuxico

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E o próximo show da RC na Veia? Onde será?

Alex – Dia 26/11 faremos um show no Buxixo Bar em Mogi, será uma oportunidade legal de mostrar nosso trabalho para os amigos que nem sempre conseguem ir onde estamos. É uma casa tradicional de rock e acho que tem tudo a ver com nossa proposta de tocar Roberto Carlos com uma pegada roqueira.

 

JOGO RÁPIDO

Um lugar

Socorro, interior de São Paulo

 

Um cheiro

De mato

 

Uma cor

Azul

 

Um filme

A espera de um milagre

 

Um livro

Biografia do Ozzy

 

Uma música

Maybe I’m Amazed do Paul Mccartney

 

Um momento

Meu casamento

 

Um homem

Samuel, meu pai

 

Uma mulher

Adelia, minha mãe

 

Deus

Tudo

 

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