Os 50 melhores restaurantes do mundo em 2019
Postado em 07 de julho de 2019
O francês Mirazur foi eleito o melhor restaurante do mundo pelo ranking do 50 Best.
A casa do chef argentino Mauro Colagreco, localizada na cidade de Menton, aos pés de um rochedo na Costa Azul do litoral francês, apresenta criações com ingredientes que remetem ao mar e às montanhas. O resultado foi anunciado na manhã de terça-feira (25/06), em uma cerimônia em Cingapura.
Em segundo lugar ficou o dinamarquês Noma, do chef René Redzepi. O restaurante que já foi considerado o melhor do mundo quatro vezes foi fechado em fevereiro de 2017 e reabriu no início de 2018 em novo endereço e com diferentes propostas.
Por esse motivo, o Noma 2.0, como a nova versão é chamada, pode participar da lista, já que no início de 2019 a organização do evento havia anunciado que todos os restaurantes que alcançaram o topo não poderão mais participar nos anos seguintes. Sendo então essa a sua primeira vez na lista, o Noma 2.0 também levou o título de maior nova entrada de todos os tempos, estreando na 2ª colocação.
O terceiro colocado é o espanhol Asador Etxebari, que fica em San Sebastian. Comandado por Victor Arguignoz, é um lugar simples que prima pela excelência da grelha e que estava em 10º lugar no ranking do ano passado.
O único brasileiro entre os 50 melhores do mundo atualmente é A Casa do Porco, que estreou na lista este ano na 39ª posição. Em 2018, a casa do chef Jefferson Rueda havia entrado na outra metade da seleção, na 79ª posição.
Confira a lista completa:
- Mirazur, Menton (França)
- Noma, Copenhagen (Dinamarca)
- Asador Etxebarri, Axpe (Espanha)
- Gaggan, Bangcoc (Tailândia)
- Geranium, Copenhagen (Dinamarca)
- Central, Lima (Peru)
- Mugaritz, San Sebastian (Espanha)
- Arpège, Paris (França)
- Disfrutar, Barcelona (Espanha)
- Maido, Lima (Peru)
- Den, Tóquio (Japão)
- Pujol, Cidade do México (México)
- White Rabbit, Moscou (Rússia)
- Azurmendi, Larrabetzu (Espanha)
- Septime, Paris (França)
- Alain Ducasse au Plaza Athénée, Paris (França)
- Steirereck, Viena (Áustria)
- Odette, Cingapura (Cingapura)
- Twins Garden, Moscou (Rússia)
- Tickets, Barcelona (Espanha)
- Frantzén, Estocolmo (Suécia)
- Narisawa, Tóquio (Japão)
- Cosme, Nova York (Estados Unidos)
- Quintonil, Cidade do México (México)
- Alléno Paris au Pavillon Ledoyen, Paris (França)
- Boragó, Santiago (Chile)
- The Clove Club, Londres (Reino Unido)
- Blue Hill at Stone Barns, Pocantico Hills (Estados Unidos)
- Piazza Duomo, Alba (Itália)
- Elkano, Getaria (Espanha)
- Le Calandre, Pádua (Itália)
- Nerua, Bilbau (Espanha)
- Lyle’s, Londres (Inglaterra)
- Don Julio, Buenos Aires (Argentina)
- Atelier Crenn, São Francisco (Estados Unidos)
- Le Bernadin, Nova York (Estados Unidos)
- Alinea, Chicago (Estados Unidos)
- Hisa Franko, Kobarid (Eslovênia)
- A Casa do Porco, São Paulo (Brasil)
- Tim Raue, Berlim (Alemanha)
- The Chairman, Hong Kong (China)
- Belcanto, Lisboa (Portugal)
- Hof Van Cleve, Kruishoutem (Bélgica)
- The Test Kitchen, Cidade do Cabo (África do Sul)
- Sühring, Bangcoc (Tailândia)
- De Librije, Zwolle (Holanda)
- Benu, San Francisco (Estados Unidos)
- Ultraviolet by Paul Pairet, Xangai (China)
- Leo, Bogotá (Colômbia)
- Schloss Schauenstein, Furstenau (Suíça)
A segunda metade da lista
Há uma semana, o 50 Best divulgou a “segunda parte” de seu ranking, com as casas que ficaram entre a 51ª e a 120ª posição. Pela primeira vez, o brasileiro D.O.M., de Alex Atala, ficou fora da seleção principal, caindo da 30ª colocação em 2018 para a 54ª em 2019. O D.O.M. já esteve no topo da lista: em 2012, a casa paulistana ocupou o 4º lugar.
O paulistano Maní, de Helena Rizzo, e o carioca Lasai, de Rafael Costa e Silva, subiram de posição para a 73ª e a 74ª colocação, respectivamente. Em 2018, o Maní estava em 87º e o Lasai em 100º. Já o carioca Oteque, do chef Alberto Landgraf, que acabou de completar um ano, entrou para o rol pela primeira vez na 100° posição.