Sebah Vieira é destaque no especial Consciência Negra

Postado em 27 de novembro de 2013

 

 

 

Sebah Vieira queria ser artista e foi o filme Lua de Cristal da Xuxa que o motivou a acreditar em seu sonho. É formado em artes ela UniRio e cursou a Escola de Teatro Noviço, também no Rio de Janeiro; a Escola de Cinema de Eduardo Paredes, além de cursos paralelos, como produção e direção teatral na Oswald de Andrade, Célia Helena, Fátima Toledo, entre outros cursos decisivos. Nasceu no Rio de Janeiro e mudou-se para Santa Catarina com os pais, onde começou a fazer teatro. Sua origem humilde não o impediu de chegar à Rede Globo. Fez um teste e foi aprovado. De lá para cá decidiu correr atrás. De ator acabou virando diretor e produtor teatral. Está a espera de convites para que possa voltar aos palcos atuando em 2014, quando terá também quatro espetáculos em cena com sua direção. Sebah recorda com carinho das novelas que participou: O Fim do Mundo, Vira Lata, Salsa e Merengue, Chiquinha Gonzaga, e Tititi na TV Globo. Na TV Cultura fez A Marquesa de Santos e a Princesa Isabel e ainda apresentou o programa Central de Cultura na CNT durante dois anos. No teatro atuou como ator em D’ Olho no Brasil, Transparência, Salomé, A Casa da Mãe Joana, 7 gatinhos, Senzala entre outros. No cinema fez Maior amor de Todos, de Alexandre Novaski e a Curra, de Gladston Ramos. Como diretor assinou os musicais Garotos Noturno; Quem é Osmar Navarro, Quem é?; Jair em Disparada e; Um brinde a solidão a dois. Sebah vem se destacando pelo trabalho de resgate da música popular brasileira. Recebeu recentemente um prêmio no Rio Grande do Sul por este trabalho e também pela festa que organizou em comemoração aos 60 anos de carreira de Angela Maria. Ele diz que tem orgulho de sua raça e que só no início da carreira sofreu discriminação. Hoje não sente mais isso e sente também que as pessoas respeitam mais os negros por saberem da história de luta. Quando indagado sobre a cota para negros nas universidades diz o seguinte: “Muita gente fala que isso é uma forma de preconceito, mas eu não acredito nisso. Acho que apenas é uma forma de ajudar a formar muita gente que não teve uma boa escola para prestar vestibular. Então acredito que precisamos ter oportunidades sempre. Igualmente na TV que hoje em dia existem cotas para atores, pois antigamente não existia bons papéis para os atores negros.”

 

Fotos: Arquivo pessoal

 

 

 

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