Sergio Telles é o entrevistado deste domingo

Postado em 07 de junho de 2015

 

“Não sofri diretamente preconceitos, mas comentários maldosos sempre chegavam aos meus ouvidos, homem rebolando se soltando mais na dança, expressão corporal, para muitos isso era apenas coisa de mulher.”

 

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Qual sua formação?

Sergio Telles – Sou formado em dança de Salão, com conhecimentos em vários tipos de dança a dois.

 

Como a dança entrou na sua vida?

Sergio – De certo modo a dança sempre esteve presente na minha vida, mas só vim começar a ter a dança como uma prática constante em 2007. Desde então comecei pegar mais gosto por essa arte que foi se instalando na minha rotina de vida.

 

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Porque os homens hesitavam em dançar?

Sergio – Acredito que podemos resumir isso numa só palavra, “preconceito”. Alguns pela timidez mesmo, sentiam vergonha de se expor o que a dança faz facilmente é evidenciar o dançarino (a).

 

Sofreu preconceito por gostar de dança?

Sergio  –  Não sofri diretamente preconceitos, mas comentários maldosos sempre chegavam aos meus ouvidos, homem rebolando se soltando mais na dança, expressão corporal, para muitos isso era apenas coisa de mulher.

 

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Existe idade para aprender a dançar?

Sergio – Acredito que a dança é para todos, não existe idade pra isso, mas algumas coisas precisam de limitações de acordo com cada pessoa e suas condições físicas. É importante respeitar seu corpo e suas limitações, por isso a importância de procurar profissionais preparados para isso é indispensável. Cada vez mais pessoas da terceira idade estão buscando a dança como terapia, distração, recomendação médica, dentre outros.

 

A música sertaneja é a mais procurada por quem quer aprender a dançar?

Sergio – Isso depende muito da região. Por exemplo, no Alto Tietê sim, as casas noturnas tocam mais esses ritmos então a procura passa ser maior sim e não tem idade pra essa procura pessoas de todas as idades hoje dançam sertanejo.

 

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Qual sua especialidade?

Sergio – Hoje minha especialidade é Zouk, uma dança que lembra muito a nossa antiga lambada, porém mais suave e ótima pra ganhar coordenação motora, ritmo e harmonia entre casais que gostam de curtir as pistas de dança. Tenho o sertanejo universitário também como uma especialidade, porém mais voltada para as técnicas da dança de salão, o sertanejo por ser um ritmo novo está sempre mudando alguns aspectos a cada ano.

 

Fale sobre o projeto Zoukpraquemquer, que tem uma página no Facebook.

Sergio – Esse é um projeto itinerante. Realizamos o mínimo quatro eventos no mês com uma duração de no mínimo quatro horas por evento. O foco é mostrar mais sobre esse ritmo que está espalhado por todo mundo, mas que só tem ganhado mais conhecimento na região devido esses projetos que já vem sendo realizado há uns dois anos, quando criei este projeto foi visando ensinar as pessoas que não sabem ou não conhecem ainda o Zouk. Para quem quiser saber mais sobre o projeto temos uma pagina no Facebook.

 

Onde você se apresenta e qual a modalidade mais requisitada?

Sergio – Faço apresentações em casas noturnas dançando o sertanejo. Também levo meus alunos para se apresentar em casas noturnas da região. Também me apresento dançando o Zouk. Sou pioneiro no Alto Tietê neste estilo. Me tornei referência porque em 2012 ainda não se falava em Zouk e eu trouxe a modalidade para Suzano.

 

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JOGO RÁPIDO

 

Um lugar

Meu lar

 

Um cheiro

Suave

 

Uma cor

Dourado

 

Um livro

O Alquimista

 

Um filme

Um amor pra recordar

 

Uma música

Wherever you go (The Calling)

 

Um momento

Aquele especial e inesquecível

 

Um homem

Meu tio

 

Uma mulher

Minha mãe

 

Deus

Tudo. Sem palavras

 

 

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