Sintomas e tratamentos para a ansiedade patológica

Postado em 05 de fevereiro de 2013

 

Pessoas ansiosas vivem menos, diz a sabedoria oriental. Mas será que é verdade? Para os sábios do mundo antigo, não temos uma quantidade de anos de vida e sim um número determinado de respirações. Assim, quanto mais profundo e lento o respirar, mais tempo viveremos. A respiração está ligada diretamente a todo o nosso estado físico e emocional. Quando estamos tristes, inspiramos lenta e demoradamente. Com raiva, nos sentimos cheios e bufamos (pois não aguentamos mais nada dentro de nós). Já o medo dispara nosso coração e assim nossa respiração se acelera e nos prepara para a fuga.

 

Mas é a ansiedade que consome nossa energia vital.  Esta ansiedade não é aquela natural, quando esperamos por algum acontecimento específico, mas sim a patológica, que nos rouba o sono. Aquela apreensão esmagadora que nos tira o foco e a concentração, e que dá vida própria a pensamentos e sentimentos indesejáveis. Vivemos um estado de irritação crônica por estar sempre alerta e acabamos por não agir, trazendo problemas de relacionamento em todas as áreas.

 

Este tipo de ansiedade é coisa séria. Seus sintomas variam bastante e existem até casos de obesidade e insônia que têm em sua raiz tal patologia. Como em toda síndrome, o diagnóstico tem que ser feito por um especialista e pelo conjunto de sintomas físicos e emocionais que devem perdurar, no mínimo, por seis meses. “Os sintomas podem incluir dificuldades para relaxar, dormir e se concentrar, cansaço excessivo, irritabilidade, tensão muscular, boca seca, enjoos, diarreia e taquicardia, entre outros problemas”, explica a psicóloga Amélia Kassis, diretora da Companhia Zen (www.ciazen.com.br), uma consultoria de qualidade de vida que promove saúde e bem-estar por meio de técnicas orientais e ocidentais.

 

De acordo com Amélia, algumas técnicas têm se mostrado eficazes no tratamento da ansiedade, como a psicoterapia, que ajuda “a melhorar a percepção do individuo sobre si mesmo e o mundo, aumentando sua autoestima e desenvolvendo sua capacidade de sentir prazer”. Já o ioga, segundo ela, “também pode ajudar o paciente a reaprender a respirar, aumentando a consciência e o controle de si mesmo”. “Outras sugestões são a terapia corporal, que aumenta sua percepção corporal e redireciona sua energia vital, e a massagem, que permite trabalhar em pontos específicos do corpo para equilibrar e administrar conflitos físicos e emocionais”, explica.

 

 

 

 

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