Cristina Cimminiello fala de suas obras em entrevista

Postado em 01 de julho de 2013

 

Cristina Cimminiello se formou em direito em 1978 pela Universidade Braz Cubas, mas em 2008 resolveu estudar letras na Faculdade Unida de Suzano (Unisuz), onde se formou e fez pós-graduação em psicopedagogia. Cansada do ambiente rotineiro do trabalho, buscou uma área mais criativa, e através do estudo de letras, percebeu a importância da literatura e de como ela ajuda em diversos aspectos. Foi assim que decidiu escrever seu primeiro livro “A voz do coração”, lançado em 2008. Agora a escritora lança seu segundo livro “As joias de Rovena” no dia 5 de julho no Centro de Educação e Cultura “Francisco Carlos Moriconi”, onde realizará uma noite de autógrafos.

 

Fez carreira na área administrativa. O que a motivou a sair desta área?
Cristina Cimminiello – Eu trabalhei durante 33 anos na mesma empresa, não em um setor apenas. Comecei no cargo de auxiliar de contabilidade e meu último cargo foi gerente de recursos humanos. Quando sai da Cerâmica São Caetano queria trabalhar em uma área diferente, na qual eu pudesse fazer um trabalho menos rotineiro e mais criativo.

 
Você presta consultoria em língua portuguesa? Como funciona isto?
Cristina – A consultoria em língua portuguesa objetiva auxiliar as pessoas a escreverem bem, com clareza. Um texto escrito com erros, com pontuação inadequada, sem uma formatação correta, pode por a perder todo um trabalho. Uma monografia mal apresentada pode reprovar um aluno.

 
Como surgiu o interesse pela literatura?
Cristina – Com o estudo de letras. Quando estudamos literatura conseguimos entender melhor nossa origem, as diferenças sociais de nosso país. Por exemplo, não adianta dizer (deve-se ler Machado de Assis), escritor que muitas pessoas não se interessam em ler. Quando você estuda Machado de Assis, percebe o quanto a obra que ele escreveu é importante para nosso desenvolvimento intelectual.

 
Quem é seu escritor favorito?
Cristina – Érico Veríssimo e Jane Austen.

 

 
Sofreu alguma influência específica de algum escritor?
Cristina – É possível. Eu leio muito. Além dos autores que citei eu li alguns livros dos escritores Agatha Christie, Sydnei Sheldon, José de Alencar, Alexandre Herculano, José Saramago, Dan Brown, e muitos outros. Li também a série Harry Potter e Crepúsculo.

 
Onde buscou inspiração para escrever A voz do coração (RG Editores)?
Cristina – Quando comecei a pensar em escrever e sobre o que escrever, me veio a ideia da mãe abandonando o filho e do sofrimento que essa decisão fez a ela. As ideias foram surgindo a medida que escrevia. Uma parte da história se passa na Itália, país que visitei algumas vezes e onde vive a família do meu marido. Utilizei minhas lembranças para criar o cenário, falar sobre comidas típicas, locais que eu achei interessante. A voz do coração foi lançado em 2008.

 

E As joias de Rovena?
Cristina – É uma ficção. Eu li um romance onde um dos personagens se chamava Lucan. Achei o nome interessante e resolvi coloca-lo em um personagem. As ideias vão surgindo e vou escrevendo. A partir dai vou desenvolvendo a história, criando personagens. É interessante dar vida a eles. Criar ambientes, colocar situações do cotidiano e resolvê-las. Às vezes a leitura de uma nota publicada em um jornal ou revista, se transforma em uma ideia para se desenvolver um romance.

 

Quando será o lançamento?
Cristina – O livro As joias de Rovena será lançado no dia 5 de julho próximo, no Centro de Educação e Cultura “Francisco Carlos Moriconi”, em Suzano.

 

 

 

 

JOGO RÁPIDO

 

Um lugar
Campos do Jordão
Um cheiro
Terra molhada

Uma cor
Vermelho

Um filme
Encontro Marcado

Uma música
Fascinação

Um momento
O nascimento do meu filho

Uma mulher
Minha mãe

Um homem
Meu marido

Deus
Pai amoroso

 

Fotos: Eduardo Romano

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