Douglas Oliveira abre o especial Consciência Negra

Postado em 13 de novembro de 2013

 

Douglas Oliveira é graduado em dança na FPA – Faculdade Paulista de Artes e faz um curso técnico em auxiliar administrativo em Hotelaria, Cidadania, Ética e Informática. Era fascinado por Michael Jackson e sonhava cantar e dançar. Cantou na igreja e espera ser reconhecido por seu trabalho como bailarino. Atuou na Cia Brasileira de Teatro Musical, com direção de Francisco Ribeiro e fez diversos workshops e cursos, o que lhe credenciou a ministrar aulas de dança de salão, street-dance e freestyle. Mas seu estilo do coração é o street-jazz e Bob Fosse.

 

Douglas diz que a dança o escolheu, que aprendeu a viver com as dificuldades e delas encontrar soluções para viver melhor, que a dança muda o seu estado de espírito e humor e o faz uma pessoa bem melhor. Nunca sofreu preconceitos por ser bailarino e encara a profissão com naturalidade, pois o mercado exige diferentes tipos. Um dos momentos marcantes de sua carreira foi a experiência que teve na Turquia, com o diretor Edson Mathias. Não sentiu preconceito por conta de ser negro. Ao contrário, se sentiu lisonjeado por ser negro e por receber carinho das pessoas. Quando o assunto é a cota para negros nas universidades, Douglas se diz contra e argumenta: “Sinto que defendendo as cotas, agimos com preconceito conosco, negros. Somos iguais a todos e temos capacidades que qualquer um pode ter, independente da raça. O sistema de cotas deveria se enquadrar para pessoas que não possuem condições financeiras para financiar o que a cota oferece.”

 

 

 

 

 

 

Fotos: Eduardo Romano

 

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