Entrevista com Anderson Magalhães
Postado em 03 de julho de 2016
Como surgiu o primeiro convite para você ser colunista?
Anderson Magalhães – Foi uma coisa meio que por acaso. Fui levar um convite de uma inauguração para a proprietária do jornal A Semana de Mogi, Fabíola Pupo, e ela já sabendo que eu era um “baladeiro nato”, me chamou para escrever uma coluna jovem, focada nos bares e baladas de Mogi das Cruzes.
Ser colunista social era o seu foco?
Anderson – Olha, sempre tive uma grande paixão pelo jornalismo. Desde criança gostava de ler e escrever… e enquanto os amigos de escola assistiam desenhos e programas infantis, eu gostava de acompanhar o telejornal. Mas a paixão pelo colunismo social – de fato – veio aos 17 anos, quando fui trabalhar em um jornal de Guararema. Lá tive a certeza que o colunismo seria a minha profissão.
Você se formou em jornalismo por querer seguir a carreira?
Anderson – Sim, com toda certeza. Após trabalhar em jornais como Notícias de Guararema (contato publicitário), Mogi News (contato publicitário), A Semana de Mogi (colunista social) e O Diário de Mogi (colunista social), não tinha como pensar em outra faculdade. Me formei em jornalismo pela Universidade Braz Cubas (UBC), em seguida cursei Marketing Político (UBC) e fiz extensão universitária de Jornalismo em Políticas Públicas Sociais pela Universidade de São Paulo (USP).
Como surgiu o convite para ser colunista no jornal O Diário, de Mogi das Cruzes?
Anderson – Fui pego de surpresa com o convite. Na época, em 2005, eu tinha acabado de ganhar o título honorífico de “Cidadão Mogiano” pela Câmara Municipal de Mogi das Cruzes – até hoje sou o homenageado mais jovem de idade (na época com apenas 27 anos), a receber tamanha honraria – e vinha de um trabalho de seis anos à frente da coluna social do jornal A Semana. Acho que isso deve ter chamado a atenção do então diretor executivo do Grupo Diário, Paulo Siqueira, que me chamou para uma conversa e fez uma proposta. Aceitei muito feliz e trabalhei, durante 10 anos, a frente da coluna Beatz.
Como formatou o programa de TV – Circulação – que divide com Filipe Almeida?
Anderson – Comecei fazendo uma participação no programa falando sobre as festas e baladas de Mogi e região. Meses depois eu já estava apaixonado por fazer televisão. O projeto deu tão certo que em 2009 ele me convidou para ser o seu sócio. Desde então dividimos a produção, apresentação, pautas e reportagens.
Como foi a comemoração de 11 anos do programa?
Anderson – Ver um trabalho que é feito com tanta dedicação e comprometimento chegar a 11 anos de exibição – ininterrupta – na TV, é gratificante. Mas o mérito deve ser dividido com as pessoas que acreditaram e deram a sua contribuição. Este feito não teria sido possível sem a colaboração de vários setores da sociedade – empresas, associações, indústrias, clubes e comércio.
Você foi mal interpretado quando escreveu uma nota em sua rede social e acabou sendo desligado do jornal O Diário. Como isso aconteceu?
Anderson – Realmente, má interpretação. Estávamos naquela onda turbinada do segundo turno das eleições presidenciais de 2014 (Dilma x Aécio), e calúnias, fraudes, crimes e difamações chafurdaram todo o processo eleitoral. Qualquer coisa dita ou escrita naquele momento era motivo para “mimimi” e outras interpretações. A intenção do texto era uma crítica velada e jamais a de ofender qualquer classe social. Nunca fui de esquerda e muito menos de direita, que fique bem claro.
Esse episódio afetou a sua vida pessoal e profissional?
Anderson – Confesso: Na época afetou mais o lado pessoal que o profissional. Talvez pelo fato de ter sido julgado por uma coisa que não tive a intenção. De lá pra cá eu aprendi a lidar melhor com as opiniões diversas e não deixar dúvidas em relação aos meus textos, dando duplo sentido. Já na vida profissional eu realmente não tenho do que reclamar, vieram novas oportunidades na TV (como apresentador de varejo) e agora como colunista deste grande e tradicional jornal, que é o Diário de Suzano. Minha missão na vida profissional é me comunicar.
Como vê esta nova fase – mais maduro – com o seu ingresso no jornal Diário de
Suzano?
Anderson – Eu estou mais relaxado. E aproveitando essa nova experiência muito mais do que aproveitei em outros jornais. A minha prioridade é e sempre será a linguagem direta e “conversada” com o público jovem, criando assim uma proximidade maior com o leitor. Continuarei fazendo o que gosto, levando informação aos jovens de plantão!
Qual será o foco da sua coluna?
Anderson – O foco será o público jovem e descolado do Alto Tietê. Não só os frequentadores da noite (bares e baladas), mas tudo que for ligado ao comportamento e tendências da nova geração. Informação é o que não vai faltar.
JOGO RÁPIDO
Um lugar
Os que ainda não conheci
Um cheiro
Sândalo
Uma cor
Azul
Um filme
Piaf – Um Hino ao Amor
Um livro
O Segredo de Rhonda Byrne
Um momento
As minhas viagens
Uma música
Get Here de Oleta Adams
Um homem
Herodoto Barbeiro
Uma mulher
Lillian Witte Fibe
Deus
É o começo, meio e fim!
Foto: Arquivo pessoal