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Lilia Cabral no Provocações da TV Cultura

“Eu me acho uma grande atriz, eu tenho 1,74m!”, brinca Lilia Cabral no Provocações

 

 

A atriz fala a Antônio Abujamra sobre carreira e reconhecimento em programa inédito desta terça-feira (4/12), a partir das 23h, na TV Cultura.

 

 

Nesta terça-feira (4/12), o Provocações, apresentado por Antônio Abujamra, recebe a atriz Lilia Cabral. Muito bem-humorada, a artista, que tem ostenta mais de 30 anos de carreira, se diz vacinada contra as armadilhas da fama. A entrevista vai ao ar a partir das 23h, na TV Cultura.

 

 
Indicada duas vezes ao Emmy – evento dedicado a premiar os mais destacados programas televisivos – de melhor atriz, por suas atuações nas novelas Páginas da Vida e Viver a Vida, Lilia fala sobre o fato de nunca ter ganhado o prêmio: “Os responsáveis [pelo prêmio] fazem questão de dizer que a medalha que você está recebendo significa que você é uma vitoriosa, só que você não vai receber o troféu”, reclama.

 

 

 

 

 

Apenas recentemente, Lilia interpretou sua primeira protagonista na novela das nove da Rede Globo, a Griselda, de Fina Estampa. Sobre a popularidade conquistada pela personagem, ela afirma: “Nas outras novelas que fiz, os personagens eram bons, mas eram personagens meio distanciados, não eram personagens populares”. E comemora: “A Griselda me aproximou muito das crianças e isso foi um ganho muito especial para mim”.

 

Sobre suas atuações no teatro, Lilia comenta as diferenças com a televisão: “Acho que não dá para comparar a televisão e o teatro. Na televisão, você tem aquela quantidade enorme de cenas para se dedicar em um dia de trabalho, e aquelas cenas tem que ser cumpridas de qualquer maneira”, aponta a atriz.

 

Fotos: Jair Magri

Na Sempre Mais FM!

 

 

Toda sexta-feira, ao meio-dia, entro no ar pela Sempre Mais FM 90,7 com o programa Gil Fuentes em Debate. Amanhã é dia e programa receberá André Loducca, presidente da Associação Comercial de Suzano e Rafael Torres, coordenador de marketing do Suzano Shopping, para bater um papo sobre as promoções e compras de Natal.

 

 

Na última sexta-feira os entrevistados foram Márcio Candido (secretário de Promoção da Cidadania e Inclusão Social da Prefeitura de Suzano) e a amiga de longa data Nice Couto (Militante e Ativista do Movimento Negro e de Mulheres). O assunto norteou sobre a condição do negro e a confusão que ainda fazem sobre a etnia. A entrevista está disponível no site da rádio – www.sempremaisfm.com.br. É só clicar em Podcast e ouvir na íntegra.

 

Fotos: Eduardo Romano e Zilda Callejon

 

 

Entrevista com Benício Campos


 

Como foi parar em Mocuba, província de Zambézia em Moçambique?

 

Benício Campos – Cheguei a Moçambique em outubro de 2007 como missionário. Nos primeiros anos o objetivo era conhecer as pessoas, a cultura, os valores do povo moçambicano. Enquanto aprendia também auxiliava o diretor da missão da Coreia, o senhor Sang Bum Lee, um pastor que estava aqui há muitos anos. Ele conhece e ama profundamente este país. A missão tinha como parte do seu programa, visitar o Norte do país para a implantação de igrejas e encorajamento das que já existiam, logo eu passei a coordenar essas viagens e logo me vi comovido com a situação deles. Depois do meu casamento com a Guida, que está grávida e é moçambicana, fui ordenado a pastor e em seguida recebemos a proposta de viver em Mocuba e como o meu coração já estava aqui, aqui estou.

 

 

 

Qual projeto levou? Por intermédio de quem?

 

Benício – Meu trabalho era de supervisionar as igrejas, dar treinamento aos líderes, realizar os sacramentos em cinco dos dez estados de Moçambique, mas principalmente trabalhar no desenvolvimento da comunidade onde fui instalado, a saber, bairro Samora Machel, Mocuba. Samora Machel é uma aldeia gigantesca com cerca de 60.000 pessoas entre crianças e adultos que sobrevivem de lavouras pessoais e que estão abaixo do nível da pobreza. Fui enviado do Brasil para cá por uma missão coreana chamada Global Partners, mas em Moçambique trabalho diretamente com a Missão da Coreia que desenvolve em Moçambique inúmeros projetos como desenvolvimento integral da criança e da comunidade, escola técnica de agricultura, escolas secundárias, seminários, etc.

 

 

 

Como o povo de Mocuba recebeu você e este projeto?

 

Benício – Moçambique sofreu com a colonização até 1975, isso interfere muito na relação do povo com qualquer estrangeiro ainda hoje. Quando cheguei, eles me viam como “patrão”, me chamavam de branco, na cidade ainda sou um “branco”. Só na aldeia onde trabalho e onde viverei daqui a poucos dias é que tem mudado um pouco essa perspectiva sobre mim. Eu particularmente não gosto de ser visto como um patrão, porque não sou e porque não quero ser visto como alguém acima deles, isso não me ajuda em nada porque dessa forma eu não consigo alcançar corações. Eu desejo ser reconhecido como um servo que veio para lhes ajudar a descobrir o caminho para um futuro.

 

 

 

 

Qual a sua função hoje neste local?

 

Benício – Eu pastoreio uma igreja em Mocuba e participo ativamente na vida da comunidade, carrego caixões, levo grávidas para o hospital, socorro os enfermos, assim é meu dia a dia. Neste ano preparamos documentos de crianças e adolescentes para entrarem na escola, matriculamos e confeccionamos uniformes escolares. Recebemos doações da Coreia de roupas, esteiras térmicas e material escolar. Isso me ajudou a descobrir meu próprio caminho. Tenho vivido mais perto da juventude, aconselhando, dando palestras e procurando mostrar para eles o valor que eles têm. Eu sou cristão, creio que o evangelho de Jesus o Cristo tem poder para transformar pessoas e dar-lhes um sentido para a vida. Vivendo em Mocuba há quase dois anos, percebi que a minha vida só terá sentido se eu falar menos e fizer mais. Por isso, em 2013, meu maior investimento de tempo e recurso será num projeto social que foca toda a comunidade a começar pelas crianças. Não estou sozinho nesse propósito, o Kiko Bispo e o Wesley Penteado, desde que vieram aqui no último janeiro, foram também impactados por essa mesma necessidade de ajudar esse povo lindo e amável. Foi através deles que registramos as crianças, fizemos os uniformes e as colocamos na escola. São eles que “encabeçam” o projeto Mocuba para o furo de um poço artesiano para a comunidade.

 

 

 

Qual a maior carência?

 

Benício – Educação no sentido mais amplo da palavra. Aqui, crianças na oitava série, mal podem escrever o próprio nome. Não há perspectiva alguma para o futuro delas. Isso não é viver, é subsistência precária. A maior dificuldade é despertar dignidade nas meninas. Elas já nascem sabendo o que lhes aguarda. Mal chegam à puberdade e o seu futuro é brutalmente usurpado. Os homens em geral se aproveitam da extrema pobreza e por míseros trocados, defloram as meninas quase todas. Na escola cerca de 70% das meninas já sofreram algum tipo violento de assédio em troca de notas. Elas já crescem sabendo que mais dia, menos dia, estarão ou com SIDA ou com filhos.

 

 

 

Você está com malária pela 13ª vez. Como é isso?

 

Benício – Antes de eu ter malária pela primeira vez, quando encontrava alguém com essa doença eu dava uns tapinhas nas costas e dizia: vai passar? “Briguei com Deus” na primeira vez que me aconteceu, mas logo agradeci por experimentar na própria pele o que o povo moçambicano sofre na realidade. Hoje respeito um doente porque sei exatamente o que ele está sentindo. Pulo de alegria quando vejo uma criança vencendo a malária, não sei como ela pode suportar aquilo, porque todos nós sabemos que a malária mata muitas crianças diariamente em África.

 

 

 

E a falta de água? Como se viram com isso?

 

Benício – Em Moçambique já existe um sistema de abastecimento de água que atua nas principais cidades do país. Esse sistema poderia ter avançado muito, mas como todos nós sabemos, a corrupção está em todos os lugares e quem paga sempre é a maioria, a população. As pessoas de modo geral recorrem aos rios e também aos poços artesianos que são furados, a maioria deles em parceria com o governo. A grande dificuldade que se enfrenta ao furar um poço é o seu preço. Essas empresas cobram muito caro. Em Mocuba, por exemplo, a maior parte das pessoas vai para o rio Licungo ou rio Lugela, mesmo tendo ocorrências de ataque de crocodilos. Não existem outras opções.

 

 

 

O Governo da África do Sul não colabora?

 

Benício – Moçambique recebe muita ajuda externa, o problema que vejo é a falta de redistribuição justa. Um país governado por um único partido é mais propenso a esse tipo de situação.

 

 

 

Existem projetos do Brasil que beneficiam as crianças desta comunidade?

 

Benício – Existem apoios informais, mas o Kiko e Wesley e suas comunidades no Brasil se juntaram conosco para formalizarmos esse projeto de desenvolvimento da comunidade através do desenvolvimento integral das crianças. Temos em Maputo projetos desse tipo que estão sendo feitos em parceria com Korea Food for Hangry International. Teremos encontro com eles já que em janeiro meus amigos estarão novamente aqui. O projeto funciona basicamente com pessoas que adotam financeiramente uma criança e através da gente tem contato com ela e acompanha passo a passo do seu desenvolvimento.

 

 

 

Como funciona o Projeto Moçambique Musical que tem o músico suzanense Kiko Bispo como um dos idealizadores?

 

Benício – O Kiko, como gênio musical que é, veio para cá para conhecer e para contribuir com o seu dom, a música. O que poucos sabem é que o coração dele é imenso e logo que ele chegou, já foi comovido com a nossa realidade. Ele ensinou música para as crianças, ele deu palestras sobre a música na igreja, mas também tirou tudo o que tinha nos bolsos e doou para o projeto “Toda Criança na Escola”. Sem dizer que veio com malas cheias de creme dental, escovas de dente, lápis e canetas. O Projeto Moçambique Musical começou com musicalização infantil, mas agora está se tornando incrivelmente abrangente. Pode se dizer que o Projeto Mocuba é a continuidade do projeto Moçambique Musical.

 

JOGO RÁPIDO

Um lugar – Blyde river canyon (South Africa)

Um filme – Patch adams – o amor é contagioso

Uma música – Canção da América

Um momento – Conversão Deus – Inerente

Família – Plenitude

Uma mulher – Madre Teresa de Calcutá

Um homem – Benjamim (meu pai)

Fotos: Arquivo Pessoal

Entrevista com Roberta Coentro

Sonhava em ser jogadora de futebol, mas aos 15 anos se apaixonou pela música. Participou do Coral da USP, fez ULM e foi backing vocal da cantora Liriel por cinco anos. Hoje ela lança o CD independente intitulado ‘Sempre com Você’, em Mogi das Cruzes, com pitadas de MPB e da Black Music.

 

 

Era sonho de criança cantar?

Roberta Coentro – Não, na verdade quando criança eu sonhava em ser jogadora de futebol. Na adolescência até quase me profissionalizei, mas depois tive que escolher entre a música e o futebol.

 

Foi assistindo um coral que despertou seu interesse pelo canto?

Roberta – Isso mesmo. Assistindo um coral de uma igreja perto de casa, me apaixonei por aquelas vozes, e foi onde acabei descobrindo esse meu lado para a música.

 

 

Fez seis anos de canto erudito no Coral da USP. Como foi?

Roberta – Eu fiz teste para entrar no Coral da USP, passei e foi muito bom para a minha vida. Foi ali que começou tudo. Foi onde me tornei realmente uma cantora. Depois de um determinado tempo me escolheram para ser a solista. Também surgiram várias oportunidades de gravações de CD’s com corais e o sonho de viver da música!

 

Fez canto popular por três anos na Universidade Livre de Música Tom Jobim (ULM), hoje chamada de EMESP.

Roberta – Na antiga ULM não cheguei a me apresentar em lugar nenhum na verdade, a não ser na própria escola, mas também aprendi grandes coisas que trago até hoje comigo. E o fato de eu ter estudado na ULM me trouxe um bom currículo.

 

Depois disso virou professora de técnica vocal e cantora profissional. Ainda dá aulas?

Roberta – Dou aula de técnica vocal há 10 anos e ainda hoje exerço esta função. Me dá muita alegria e satisfação ver o sonho de cantar dos meus alunos se tornando realidade. Canto profissionalmente há 14 anos, hoje trabalhando firme com minha carreira solo.

 

Passou por vários programas de TV. Como foi?

Roberta – O primeiro programa de TV que participei foi com o Coral da USP no programa Esporte Espetacular (Globo), cantando o tema do programa. Tive outras grandes passagens por programas de TV com a cantora revelação do programa Raul Gil, a cantora Liriel. Fiz cinco anos de backing vocal para ela. Nos apresentamos no Programa da Hebe (SBT), no Programa Raul Gil (Bandeirantes), no Hoje em Dia (Rede Record), no Pra Você (Gazeta) e programa Mulheres (Gazeta). Todos foram muito legais, muito importantes e muito marcantes principalmente.

 

Como é o CD que está lançando? 

Roberta – O CD se chama Sempre com Você, que é o nome de uma das faixas do disco. É totalmente autorale independente, com composições minhas, de alguns dos meus músicos e amigos. As músicas são voltadas para o lado da MPB, mas com uma carinha de Black Music que é a minha paixão. Está sendo uma grande realização na minha vida ver este projeto se concretizando, sempre fiquei por de trás fazendo backing vocal para vários artistas e hoje estou na comissão de frente levando as minhas músicas para as pessoas. Isso é realmente muito gratificante.

 

Compõe também?

Roberta – Sim, às vezes eu componho algumas músicas, seja letra ou harmonia. No meu CD tem duas faixas que ajudei na composição, uma é a música Fel do Amor que é composição minha e de um grande amigo jornalista chamado Antônio Carlos, onde eu fiz a harmonia da música, e a faixa bônus do CD chamada Quero Voltar, com letra minha e harmonia de Hugo Cesar, também um grande amigo meu.

 

Como vai ser o lançamento?

Roberta – Vamos lançar o CD hoje no Buxixo Bar, uma casa de show em Mogi das Cruzes, com as músicas do CD e alguns cover de grandes artistas da MPB e da Black Music. Será um show com uma banda maravilhosa, são todos músicos excelentes. E, claro, será um dia imperdível para todos que acreditam neste trabalho.

 

Quem assina o CD?

Roberta – A produção musical do CD é de Aluizio Freitas e a produção artística de Thiago Batalha. Minha empresária é Giane Rodrigues e as fotos são de Fran Aguiar.

 

 
Compõe também?

Roberta – Sim, às vezes eu componho algumas músicas, seja letra ou harmonia. No meu CD tem duas faixas que ajudei na composição, uma é a música Fel do Amor que é composição minha e de um grande amigo jornalista chamado Antônio Carlos, onde eu fiz a harmonia da música, e a faixa bônus do CD chamada Quero Voltar, com letra minha e harmonia de Hugo Cesar, também um grande amigo meu.

 
Como vai ser o lançamento?

Roberta – Vamos lançar o CD hoje no Buxixo Bar, uma casa de show em Mogi das Cruzes, com as músicas do CD e alguns cover de grandes artistas da MPB e da Black Music. Será um show com uma banda maravilhosa, são todos músicos excelentes. E, claro, será um dia imperdível para todos que acreditam neste trabalho.

 

Quem assina o CD?

Roberta – A produção musical do CD é de Aluizio Freitas e a produção artística de Thiago Batalha. Minha empresária é Giane Rodrigues e as fotos são de Fran Aguiar.

 

 

JOGO RÁPIDO
Um lugar
Casa

Um filme
Wall-e

Uma música
Pétala (Djavan)

Um momento
Quando estou cantando

Deus
Meu tudo

Família
A base

Uma mulher
Minha mãe

Um homem
Jesus

Lucélia Santos é entrevistada no Provocações

Nesta terça-feira (6/11), a eterna “Escrava Isaura” fala sobre a repercussão do seu trabalho no Oriente e sua carreira como atriz. No ar às 23h.

Apresentado por Antônio Abujamra, o Provocações recebe nesta terça-feira (6/11) a atriz Lucélia Santos. O programa vai ao ar a partir das 23h, na TV Cultura.

 

 

Nascida em São Bernardo (São Paulo) e filha de operários, a vida preparou um destino provocativo para essa mulher.Em plena Revolução Cultural de Mao Tse Tung, na China, ela conseguiu invadir o país com sua personagem, a Escrava Isaura.  “É um mistério absoluto, uma coisa inacreditável. Eu que vivi tudo isso, é tão interessante, é tão forte, que eu não acredito que isso tudo aconteceu, é como se fosse num plano de sonho, num plano irreal”, comenta.

 

 

A artista acredita que a questão do anseio por liberdade foi o fator que  fez a novela ser um sucesso tão grande num país que até então estava culturalmente fechado para o mundo: “[A Escrava Isaura] é sobre a liberdade.  Era o anseio inconsciente do povo chinês quando a novela bateu lá, assim como em toda a Europa do Leste e assim como no mundo inteiro. Apesar de ser um romance ingênuo, fala do amor, da libertação e do direito à própria vida”, argumenta

 

 

 

Lucélia, que atua desde os 14 anos, revela que a novela lhe rendeu uma parceria com a China, da qual saíram alguns documentários e um longa-metragem, Destino, que não foi muito bem recebido pela crítica no Brasil: “Eu percebi que o filme ficava um pouco no meio do caminho entre as culturas. Ele não era feito especialmente para o gosto chinês e nem especialmente para o gosto brasileiro. Isso é um problema do filme e eu tenho que lidar com ele.”

 

 

Budista, seguindo a linha tibetana de Dalai Lama, a atriz afirma que lidou de forma pacífica com a postura dos críticos, que a vaiaram e foram bastante agressivos durante a exibição do filme no Festival de Paulínia.

 

 

O Provocações será reapresentado no domingo (11/11), às 21h.

 

Fotos:  Jair Magri

 

 

Entrevista com Ivan Melo

Focado na Educação investiu todo seu conhecimento em uma das escolas técnicas mais renomadas do Alto Tietê, garantindo aos alunos uma boa avaliação e excelente colocação no mercado de trabalho. Ao todo são 10 diferentes cursos distribuídos em três períodos (manhã, tarde e noite).

 

 

Qual a sua formação?

 

Ivan Melo – Sou Engenheiro Químico com Mestrado em Semiótica, Tecnologia da Informação e Educação. Porém, tenho outras formações e especializações, como: Licenciatura em Química, Administração Escolar, Administração para Engenheiro, MBAem Gestão Estratégicae estou em vias de Doutorado em Comunicação e Educação.

 

 

Há quantos anos existe a ETM?

 

Ivan – Há 17 anos. A Escola Técnica Mogiana (ETM) foi fruto do projeto de conclusão do curso de Administração para Engenheiro, realizado na FAAP,em São Paulo. Nestetrabalho acadêmico, idealizei o projeto de uma escola porque sempre admirei o mundo da educação e tinha conhecimento prático da área.

 

 

Como iniciou sua trajetória no mundo da Educação?

 

Ivan – Sempre vivi o mundo da Educação paralelo a Engenharia. Ministrei aulasem várias Universidadesda região, escolas particulares e, também, do estado, então decidi assumir a educação criando a ETM, no início ministrei muitas aulas na ETM, porém, hoje, só administro.

 

 

Quais os cursos que possui?

 

Ivan – Técnico em Segurança do Trabalho; Técnico em Enfermagem; Técnicoem Meio Ambiente; Técnico em Administração; Técnico em Química; Técnico em Farmácia; Técnico em Estética; Técnico em Logística; Técnico em Edificações; Técnico e Auxiliar em Enfermagem do Trabalho.

 

 

 

 

Como está a avaliação dos alunos que passam pela ETM? Qual a colocação dos mesmos no mercado de trabalho?

 

Ivan – Nossa preocupação é grande com a formação dos nossos alunos para atender o mercado de trabalho, por isso, estamos sempre avaliando as necessidades do mercado de trabalhos e adaptando a estrutura dos nossos cursos a ela, com o objetivo de oferecer aos nossos alunos as melhores oportunidades no mercado de trabalho. Estamos sempre atentos sobre as necessidades das empresas da região no que diz respeito à mão de obra. A obtenção de novos recursos tecnológicos é uma constante na escola, instigar o professor a se atualizar é outra preocupação, por isso procuramos realizar reuniões de desenvolvimento pessoal e disponibilizar materiais didáticos, como livros e periódicos técnicos para suas leitura. Atualmente, entre 70% e 75% dos alunos formados conseguem emprego. Esse índice é obtido por pesquisa, semestralmente, ligando-se para os nossos ex-alunos. Nossos professores estão atuam na área em que lecionam e este também é um grande diferencial da ETM.

 

 

Como está o mercado de trabalho para os profissionais de nível técnico?

 

Ivan – Pesquisa realizada recentemente revela um dado interessante sobre o mercado de trabalho, principalmente para quem precisa se especializar ou deseja mudar de área de atuação. Segundo os dados, o setor industrial vai precisar de 7,2 milhões de técnicos até 2015 em 177 ocupações. Na prática, significa que quem optar por fazer um curso técnico e se formar tem 79% de chances de conseguir um trabalho. Isto porque a procura por mão de obra qualificada é grande em diversos setores e as empresas estão muito atentas a estes profissionais. Assim, o futuro é promissor para quem investir neste segmento de ensino. Esta pesquisa reflete muito bem a necessidade do mercado e, no dia a dia, percebemos claramente o quanto necessários são estes profissionais de nível técnico por diversos fatores. O principal deles é que, a maioria dos nossos alunos consegue emprego na área antes mesmo de ser formar porque o nível de conhecimento que eles adquirem em sala de aula se adequa à realidade do mercado e isto é sinal de que estamos no caminho certo.

 

 

E como a ETM se prepara para suprir esta necessidade do mercado?

 

Ivan – Esta realidade já é fato há alguns anos, a mão de obra oriunda do ensino técnico é absorvida rapidamente. E a ETM, sempre atenta a este movimento do mercado de trabalho, vem investindo forte na qualificação dos seus professores, nos laboratórios que são usados pelos alunos, na estrutura física, nas aulas extracurriculares e na diversidade dos cursos de acordo com a necessidade das empresas. Por isso, a escola sai na frente quando o assunto é ensino técnico na região e se destaca com alto índice de alunos contratados porque investe na capacitação dos mesmos.

 

 

Você também gosta de escrever. Quais seus temas prediletos?

 

Ivan – Educação e Empreendedorismo são meus temas preferidos, por isso transformei a minha Tese de Mestrado no livro: “Empreendedorismo para a Sala de Aula”, dirigido para profissionais da educação, que lancei há três anos. Atualmente, sou colunista de uma revista mensal da região, aonde escrevo artigos especificamente sobre aspectos educacionais, que é uma área que gosto muito.

 

Como vê a situação do Enem no Brasil depois de tantos escândalos?

 

Ivan – O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que foi criado para avaliar as escolas públicas e facilitar o acesso dos alunos de escolas públicas a universidades públicas, a cada ano que passa perde ainda mais a sua credibilidade – seja pelos escândalos que se tornaram públicos com total falta de organização por parte dos seus idealizadores ou pelo próprio nível das avaliações que é muito contestado pelas instituições de ensino.

 

 

Quando abrem as matrículas?

 

Ivan – As matrículas para as turmas do primeiro semestre de 2013 estão abertas desde 15 de outubro e vão até janeiro/2013. A ETM disponibiliza vagas nos períodos matutino, vespertino e noturno. As matrículas têm desconto progressivo, ou seja, ate o início das aulas, n ano que vem, a cada mês, o interessado têm determinada porcentagem de desconto.

 

 

Tem curso novo chegando ano que vem?

 

Ivan – Estamos implementando a especialização em Densiometria Óssea.

 

 

 

Jogo Rápido

 

Um lugar

Londres

 

Um filme

Missão impossível (I, II, III)

 

Uma música

Listen to your heart – Roxette

 

Um momento

A conclusão da minha faculdade

 

Deus

O que me protege

 

Família

A minha segurança

 

Uma mulher

Marli, minha esposa

 

Um homem

Jesus de Nazaré

 

 

Fotos: Arquivo Pessoal

 

 

Entrevista com Veneza de Almeida Babicsak

Professora apaixonada está em fase de aposentadoria, mas confessa que sua grande paixão sempre foi à sala de aula. Ela e a filha, Ingrid Babicsak Cenciper assumiram o comando da escola de inglês Fisk, que se tornou uma grande referência na região. Foi também a criadora do projeto “Professor Apaixonado” que hoje faz parte do projeto “Professor que Transforma” do ITJM – Instituto Thadeu José de Moraes.

 

 

Era sonho de criança ser professora?

 

Veneza de Almeida Babicsak – Sim. Toda criança tem um pouco de professora e isso aflora na juventude.

 

 

O professor era mais respeitado pela sociedade. Como vê esta mudança?

 

Veneza – Era muito respeitado, sem dúvida. Atualmente o papel do professor passou por várias transformações e nesse processo os valores humanos foram deixados de lado, sem nenhum poder de cobrança, tanto do lado do educador, como da estrutura principal, que é indiscutivelmente a família. Nessa turbulência de informações pela qual a sociedade e principalmente os jovens compartilham, a essência da educação no meio familiar também ficou de lado. A falta de respeito prejudica a evolução comportamental na educação, desmotivando inclusive o professor.

 

 

Os pais não seriam os grandes responsáveis por esta falta de respeito?

 

Veneza – Realmente os grandes responsáveis pela estrutura familiar são os pais. Muitos se preocupam com os valores essenciais de uma boa educação, mas a grande maioria acha que a escola tem a obrigação de suprir as lacunas que eles não conseguem preencher, cabendo ao professor atribuições inerentes ao seu papel de educador. Muitas vezes, situações como esta, onde os valores não são reconhecidos, impedem a melhoria da qualidade de ensino, acarretando desgaste emocional pela estrutura que é imposta ao professor. É um assunto delicado, pois nos deparamos, constantemente, com inversões de valores, onde limites não são estabelecidos para nossos jovens.

 

 

 

Ainda continua em sala de aula?

 

Veneza – No momento, em fase de aposentadoria ainda este ano, por motivos de saúde, estou em licença médica, claro que, sem deixar de estar atenta ao mundo da educação. Quando você ama o que faz, o prazer lhe acompanha, em qualquer situação. A minha família é essencial para nunca desistir em nenhum momento, por isso acredito no sucesso.

 

 

Como surgiu o projeto “Professor Apaixonado”, abraçado pelo ITJM?

 

Veneza – Esse projeto, em parceria com a Rede DS de Comunicação e o ITJM – Instituto Thadeu José de Moraes, visa reconhecer o papel do professor que inova, transforma e é apaixonado pelo que faz. Gosto muito do texto de Gabriel Perissé “Professor Apaixonado” e levando em consideração o educador que já está há mais de quinze anos em sala de aula, surgiu a ideia de homenagear e reconhecê-lo como forma de gratidão e incentivo, através de seus trabalhos, projetos e principalmente, ser a diferença. Assim, essa ideia foi incorporada ao projeto “Professor que Transforma” já existente na Rede DS.

 

 

E a parceria com o ITJM?

 

Veneza – A Fisk Suzano tem parceria com o ITJM, oferecendo curso de inglês para crianças e jovens, assim como português, para o Jovem Aprendiz. É gratificante contribuir para projetos solidários, plantando sementes, fazendo com que os nossos alunos sejam também solidários e como isso a importância na formação do jovem cidadão, protagonista de sua realidade.

 

 

 

De professora resolveu ser dona da escola Fisk Centro de Ensino ao lado de sua filha. Como foi isso?

 

Veneza – Como sempre atuei no ramo da Educação e Recursos Humanos, percebi que minha filha Ingrid, tinha o que faltava em mim, coragem para abrir seu próprio empreendimento. Ela, formada em Direito e Letras, decidiu que teria sua própria escola e o destino contribuiu para que a Fisk, que está no mercado há 53 anos, cruzasse nossos caminhos. Somos todos formados pela Fisk. Tive a certeza então, que poderíamos ser grandes parceiras, já que tínhamos área em comum, a educação. Hoje, a Ingrid está no comando das duas escolas, Suzano e Itaquá, cujas tarefas são compartilhadas com a família, meu filho Janos (violinista), também professor de inglês, meu marido, Paulo, e meu genro, Eduardo Cenciper (médico).

 

 

Qual sua função dentro da Fisk? Hoje são duas unidades?

 

Veneza – Cuido da parte financeira e administrativa, aprendendo muito ainda, com erros e acertos. Cada dia novas situações, novas aprendizagens. O mais importante e a satisfação maior, é a união de minha família, o respeito e o amor que contribui para qualquer sucesso. Pensamos sempre: cada obstáculo, cada pedra no caminho é a certeza que estamos crescendo, aprendendo, contribuindo para a formação de nossos jovens, juntamente com uma equipe de profissionais competentes, com muita dignidade, sem precisar atropelar ninguém. Estamos com duas unidades da escola de inglês atualmente e outras virão, com certeza.

 

 

 

Jogo Rápido

 

Um lugar

Casa de minha mãe,  (a famosa casa da Vó)

Um filme

O amor além da Vida

Uma música

Fascinação (Elis Regina)

Um momento

Quando penso em meu pai (saudade imensa)

Deus

Acima de tudo

Família

Bem mais precioso que tenho

Uma mulher

Minha mãe (sem dúvida)

Um homem

Meu pai (melhor homem do mundo)

 

 

Fotos: Eduardo Romano

 

 

Entrevista com Dervile Ariza

O sucesso do Colégio Objetivo Suzano, que em mais de 20 anos de história tem se sobressaído pelos excelentes índices de aprovações de seus alunos nos principais vestibulares do País, é consequência de um extenso trabalho de pioneirismo. Um dos exemplos foi sair à frente no ensino de informática já em 1993/1994 com o projeto “Escola do Futuro”, iniciativa pioneira que visou a integrar o aluno por meio do computador a todas as disciplinas. O Objetivo Suzano foi o primeiro colégio do Alto Tietê a utilizar as aulas via satélite, o computador do Objetivo leva o professor até a casa do aluno. À frente deste trabalho está Dervile Ariza, que também é um apaixonado por livros e adepto fervoroso do hipismo.

 

Quantos anos de Colégio Objetivo em Suzano?

Dervile Ariza – O Colégio Objetivo Suzano surgiu em 1989. Durante as aulas no curso Objetivo Paulista tive muita afinidade com os alunos, aliás, esta afinidade é própria dos professores de cursinho. Dentre esses alunos tínhamos muitos nisseis de Suzano, que questionavam por que eu não abria um cursinho aqui, pois eles tinham que acordar às 4 horas da manhã para assistir às nossas aulas, trazendo consigo o “bento” (marmita), e assim que apareceu a primeira oportunidade, aqui estou eu.

 
Sua fama sempre foi colocar seus alunos na USP. Tem dado certo? 

Dervile – A nossa fama está de fato no orgulho que temos das aprovações na Universidade de São Paulo (USP), porém, paralelamente, temos vários outros projetos que buscam levar o aluno a uma sólida formação cultural junto à carreira profissional, afinal, a função de uma escola não é só a preparação para o vestibular. Um desses projetos é o “Brasil que dá certo” (os alunos visitam Brasília, Minas Gerais, Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, entre outros estados). No final do ano 2000, 11 alunos foram estudar inglês na unidade Objetivo de Orlando, na Flórida (EUA), ficando por lá um mês.

 
Tudo isso começa no prezinho?

Dervile – Sim, tudo começa no “prezinho”, ou Educação Infantil, que é outra grande preocupação nossa. Muitas atividades e passeios estimulam cada vez mais a criançada. Fazemos uma série de programações internas e externas, entre elas, uma muito solicitada é o “acampadentro”, na qual eles passam a noite de sexta para sábado, acampando na escola com inúmeras atividades. A chegada do Papai Noel de helicóptero no colégio também foi um sucesso total. Todas essas atividades têm tido a participação especial dos nossos professores comandados pela coordenadora Lílian Cristina. Outro passeio que os alunos do Ensino Fundamental adoram é ao sítio do Carroção (Tatuí), muito solicitado.

 

 

E no Ensino Fundamental?

Dervile – Os alunos do Ensino Fundamental têm tido um preparo todo especial. Damos muita ênfase à matemática, ao inglês e à redação. Outra matéria que está sendo muito solicitada é o empreendedorismo, coordenado pela Ana Célia. Costumamos também proporcionar uma recreação para os pais e uma de que eles muito gostaram foi a palestra “Papo de Pescador”, ministrada pelo ilustre Nelson Nakamura. O evento teve tanto sucesso que desejamos repeti-lo.

 
Sabe quantos alunos entraram na Universidade de São Paulo (USP) durante esses anos todos? 

Dervile – Na realidade, tivemos um número muito grande, vou tentar mencionar todos. Sinto orgulho em citar o nome de alguns pais, pois muitos deles nos trouxeram o convite de formatura de seus filhos na universidade: Maria do Rosário, aprovada (USP); Mauro Massao Watanabe e Sergio Eduardo, aprovados pela (POLI/USP); Nagilton Fukushima, aprovado USP; Arnaldo Fukushima, aprovado pela USP; Grazzia Guglielmino Cruz, aprovada em Medicina no Rio de Janeiro; Leonardo Guerin, aprovado pela (UNICAMP); Carolina Amaral, aprovada em (UNESP) e pela (UFSCAR); Fernando Henrique Martinelli, aprovado em pela USP; Lázaro Pinheiro, aprovado pela POLI/ USP; Felipe Moraes; aprovado pela USP; Jorge Miklos, aprovado USP; Luiz Ricardo de Aquino Leonel, aprovado pela POLI /USP; Felipe Alexandre Fernandes, foi aprovado na Medicina da Santa Casa, da UNESP, da UNICAMP, na (UNIFESP), e na gloriosa Medicina da USP. Marcos Fernandes, aprovado na POLI/ USP; João Paulo Silva Moura entrou na Faculdade de Medicina de Londrina, Guilherme da Silva Moura, aprovado na UNIFESP; Thalita Rodrigues Eufemia, dermatologista daqui de Suzano, Vinícius Pfuetzenreiter, aprovado em Medicina; Karoline Cunha Antunes aprovada como Defensora Pública da União; Thiana Yamaguti, Faculdade de Medicina da USP. Alberto Bio, aprovado na Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP. Thais Yoshimoto aprovada em oitavo lugar na Faculdade Federal de Medicina do ABC. Juliana Cattani, acadêmica de Medicina da USP, foi escolhida pelo seu desempenho acadêmico para completar o curso de Medicina na famosa Universidade de Harvard com todas as despesas financiadas pelo Banco Santander por meio do projeto “Auxílio aos Universitários”. Catarina Amarante aprovada pela Poli/USP. As irmãs Carla e Renata Tokuzumi, também nossas alunas que já estão se formando na Medicina. Filipe de Moraes Gusmão dos Santos, na USP-Leste. Melissa e Roger Yogui, aprovados em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo (Sorocaba). Fabiana Fontes Lopes, aprovada pela Faculdade de Moda da USP; Adriana Muranaka, aprovada em Odontologia pela USP; Melissa Matiko, aprovada em Medicina pela PUC; Rafael Kroeger, aprovado na famosa Fundação Getúlio Vargas (FGV). Julinho Onita, em Medicina. Kleber Kiyam, aprovado em Engenharia pela USP, UNICAMP e Instituto Técnico de Aeronáutica (ITA), Meire Yamaguti, aprovada pela USP. Rogério Gyotoku, aprovado em Engenharia pela Poli/USP. Marcos e Karina Morikuni, ambos com 17 anos, na Faculdade de Medicina. Ligia Silva Tomaz em medicina. André Lima aprovado em medicina. Carolina Galvão de Oliveira foi aprovada em Psicologia na PUC de Campinas. Os irmãos, Natália, Theresia e Josef Raffoul Junior se formaram em medicina. Clarissa Fukumaru, Engenharia da UNESP. Juliana Naves de Souza em Medicina na Universidade Gama Filho. Marcos Morikuni em medicina. Melissa Ouro, aprovada em direito pela USP. Mariana Pião, aprovada pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP, Claudio Dohi, aprovado em Medicina no Rio de Janeiro, Hissako Ueda Medina, aprovado em Enfermagem pela USP, Marcos Stefanelli do Val, aprovado em direito pela USP. Ana Carla Konno aprovada na Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

 

 
A UNIP surgiu mais recentemente como uma alternativa moderna de ensino. Como tem sido a aceitação? 

Dervile – A Universidade Paulista (UNIP) foi mais uma conquista que nós trouxemos para Suzano. A EAD (Ensino a Distância), com pouco tempo de vida, já se mostra como futuro da Educação no Brasil. O nosso pólo de Suzano do EAD tem tido um sucesso muito grande com a formatura já de várias turmas e é considerado referência pelo maior contingente de alunos no Alto Tietê. O nosso EAD chegou para ficar. As inscrições para as próximas turmas iniciam-se agora em novembro e cujas aulas terão início em fevereiro de 2013.

 

 

E a literatura? Abandonou?

Dervile – O meu forte sempre foi à literatura infantil, dando ênfase ao amor que tenho pelas crianças, além do sucesso dos livros infantis, como “Chico Borracha”, “Chico Pantaneiro” e o “Chico Jangadeiro”, todos de cunho ecológico, assim como a “Ecologia Objetiva”, primeiro livro didático destinado ao público vestibulando. No geral, vendemos mais de um milhão de livros. Tenho vontade de voltar a escrever, tendo em mente já dois livros. Um deles visa à diminuição da ansiedade e da angústia dos meninos pré-universitários, tentando explicar a eles que de fato estão vivendo um período de agonia, que, no entanto, não pode influenciá-los em suas escolhas e em seu desempenho, pois, este é o período que vai definir o sucesso profissional. Outro livro que estou com vontade de escrever corresponde ao comportamento dos pais em relação às crianças. Inconscientemente, repassam aos filhos muitos dilemas pertinentes ao âmbito escolar, que na verdade deveriam ser tratados na ausência de nossos jovens e crianças.

 

 

E os cavalos? Continua montando? Fale de seus prêmios.

Dervile – O amor aos cavalos vem da infância. Toda vez que a família ia para o interior eu sempre procurava cavalgar. Na adolescência, entre 17 e 18 anos, prestei um difícil vestibular para entrar no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) e só podia ser no curso da Cavalaria. Quando casei, por motivos familiares e financeiros, abandonei a prática do hipismo, porém, no momento que tive melhores condições, voltei ao encontro dos meus amigos equinos. Tive um cavalo maravilhoso, Chocolate, que me rendeu muitos prêmios, inclusive o de Vice-Campeão Brasileiro. Atualmente, estou com uma linda égua BH (Brasileiro de Hipismo) chamada Juliete, com a qual passo os meus fins de semana.

 

Duas filhas e duas netas. Um universo totalmente feminino para que gosta de cavalos. Como lidar com esta ambiguidade?

Dervile – Na realidade não existe esta ambiguidade, pois o mundo hípico é composto por muitas mulheres (amazonas) como a famosa Athina Onassis, além de ter minha neta Fernandinha que segue os meus passos.

 

 

Fotos: Eduardo Romano

 

Entrevista com Sheila Cristiane Silva

A suzanense acabou de gravar um clipe interpretando a cantora Elza Soares. Tornou-se Musa do Carnaval e por onde passa exala brejeirice e beleza. Associou-se à Keile Vitorian e juntas armam para novembro o I Miss Beleza Negra.

 

 

O que representa o samba para você?

Sheila Cristiane Silva – Para mim o samba é o amor, carinho e respeito à todos principalmente ao pavilhão, à comunidade, à música, aos interpretes, compositores. Como eu costumo dizer que eu sou apaixonada pelo samba, mesmo porque eu vivo o samba durante o ano todo com trabalhos paralelos de show de Carnaval e agora mais recentemente eu fiz o papel da Elza Soares com a banda Huaska no clipe da música dela Samba de Preto, onde o samba batiza o Rock e o Rock batiza o Samba, demonstrando o amor entre os dois.

 

 

Como foi ser eleita a Rainha do Carnaval de Suzano este ano?

Sheila – Ser eleita a Rainha do Carnaval foi realização de um sonho de infância. A minha família sempre gostou de Carnaval e de música em geral e comigo não foi diferente. Eu admirava quando a Corte do Carnaval ficava no camarote em frente à Praça, quando o nosso Carnaval ainda era feito no Centro da cidade, quando as escolas desfilavam na Glicério eu ficava alucinada com tanto brilho, alegria. Que festa maravilhosa que é o Carnaval, e eu prometi para mim mesma que seria rainha da minha cidade quando eu crescesse e 2012 está sendo um ano de muitas realizações.

 

 
É também a Musa da Gaviões da Fiel. Fale um pouco disso?

Sheila – Sim eu desfilo na Gaviões da Fiel há nove anos e há cinco sou Musa da Bateria e Musa Gaviões da Fiel, eleita pela comunidade, harmonias, baianas, bateria, departamento social, departamento feminino, velha guarda e alas fechadas ter o reconhecimento e aceitação de 90% da escola para representá-los é muito gratificante. A Musa é a integrante que representa a beleza da escola, então o que se refere ao samba em si entre concurso, gravações, apresentações é também o papel de Musa estar sempre presente nos eventos da quadra e sub sedes em atividades.

 

 
Pelo segundo ano consecutivo ficou em segundo lugar no Caldeirão do Huck como Musa do Verão. Vai ser novamente?

Sheila – Eu representei a Gaviões por dois anos consecutivos e fiquei em 2º lugar no Musa do Carnaval. Foi uma repercussão nacional. Na quadra recebemos vários e-mails de elogios mesmo não tendo ganhado o concurso. Querendo ou não representar 30 milhões de corintianos e a maior escola de samba torcida do Brasil para mim era tamanha responsabilidade e orgulho. Nestes nove anos eu aprendi ser Gaviões da Fiel a amar meu pavilhão e eu levei isso pro palco do Caldeirão. Vou me preparar mais um ano ou dois para voltar. O convite já foi feito mais eu acredito que não seja o momento este ano. Já agradeci a plena confiança que a diretoria tem em mim.

 

 

Porque você e a Keile Vitorian resolveram criar o I Miss Beleza Negra?

Sheila – Eu e Keile vimos que a nossa cidade (Suzano) e Alto Tietê não tem nenhum concurso que valoriza a cultura e a beleza da mulher negra brasileira. Nós acreditamos que o papel da mulher neste contexto vai além de formas estéticas, também para mostrar ao público a importância e o respeito à cultura afrodescendente, então resolvemos fazer um diferencial, um concurso segmentado para negras, antecedendo a data Consciência Negra, que celebra a luta de nossos ancestrais, do povo negro e do grande Zumbi dos Palmares.

 

 

Quem pode participar? Até quando vão as inscrições? Onde podem ser feitas?

Sheila – Podem participar do concurso mulheres negras a partir de 18 anos, sem idade máxima. As inscrições vão até o dia 20 de outubro e podem ser feitas no Pavilhão da Cultura Afro Zumbi dos Palmares, dentro do Parque Max Feffer, em Suzano, de terça a sábado, das 9 às 17 horas, ou pelo site www.missbelezanegra2012.com.br. O valor da taxa de inscrição é de R$ 30,00.

 
Onde e quando será o concurso? 

Sheila – O concurso será no dia 9 de novembro, às 19 horas na Associação Cultural Suzanense, o Bunkyo.

 

 

Qual será a premiação? 

Sheila – A premiação será de R$ 4.000,00 para candidata eleita a Miss Beleza Negra; de R$ 2.000,00 para 1ª princesa; e R$ 1.000,00 para a 2ª princesa.

 

 

 

 

JOGO RÁPIDO

 

Um lugar
Minha casa

Um filme
O Curioso caso de Benjamin Button

Uma música
Simples Desejo – Luciana Melo

Um momento
Nascimento do meu filho Gustavo com acompanhamento do meu marido Robson

Deus
Tudo

Família
Minha vida, meu alicerce

Uma mulher
Minha mãe, Maria Barbara

Um homem
Meu pai, Sebastião Silva

 

Fotos: Eduardo Romano

 

 

A entrevista da vitória!

Paulo Tokuzumi cedeu sua primeira entrevista após vencer as eleições para a prefeitura de Suzano esta manhã, na rádio Sempre Mais FM 90,7. Gil Fuentes comandou a entrevista, comentando os pontos fortes da campanha do candidato e também reforçando os pontos que foram “prometidos” antes da vitória.

 

Viviane Galvão, vice de Tokuzumi também estava nos estúdios da Sempre Mais, com seu jeito irreverente, demostrando imensa alegria e a emoção de ter ganho as eleições. A entrevista pode ser conferida através do PodCast no site www.sempremaisfm.com.br.

 

Veja as fotos!

 

Fotos: Eduardo Romano